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As conversas de Gabriel Bortoleto com academias de equipes da F1

Emanuel Colombari

Imagem: FIA F;ormula 3

“Nem eu estou sabendo dessa da Alpine, para falar a verdade.”

A resposta de Gabriel Bortoleto em entrevista ao Resenha GP desta segunda-feira (4) mostrou surpresa a respeito de rumores recentes. No caso, de uma negociação por uma vaga na academia da Alpine, de olho em uma possível vaga no futuro na Fórmula 1.

Explica-se: na reta final da temporada 2023 da Fórmula 3, da qual foi campeão, Bortoleto fechou importantes acordos de patrocínio, com o Banco BRB e a fintech Ebury passando a apoiar o piloto. O banco também fechou um acordo com a Alpine, com planos de inaugurar uma academia de pilotos em Brasília com o apoio marca francesa.

Só que as relações para por aí, assegurou Gabriel Bortoleto. “Com a Alpine, não temos conversas. Não tenho nada a ver com eles. O Banco BRB, que é meu patrocinador, tem um patrocínio e uma academia que eles estão desenvolvendo com a Alpine, mas eu não faço parte desse projeto deles”, assegurou o paulista, que correrá a Fórmula 2 em 2023.

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O nome do brasileiro também foi especulado nos projetos de formações de pilotos de outras equipes da Fórmula 1 – entre elas, McLaren e Red Bull. Ele negou eventuais negociações com os times citados, mas reconheceu que há “conversas” com academias.

“Não tenho nada com a Alpine, nada com a Red Bull e com a McLaren até hoje. A gente não tem nada assinado com ninguém”, disse. “Agora, temos conversas com outras academias. Lógico, depois de uma temporada boa de Fórmula 3, as academias vêm atrás para saber como e que estão as coisas para o futuro, o que você está precisando. Tem algumas opções aí, a gente está vendo qual é a melhor para no futuro assinar com alguma.”

Conselhos de Fernando Alonso

Enquanto vai trilhando o caminho até a Fórmula 1, Gabriel Bortoleto conta com o apoio de um nome de peso: Fernando Alonso. Desde o começo de 2023, o brasileiro é agenciado pela empresa do espanhol, a A14 Management. A proximidade rende, entre outras coisas, conversas entre os dois e conselhos para o novato.

“Ele é um cara bem tranquilo, bem honesto nas coisas que ele me fala. Ele me ajuda muito na minha carreira. É um cara que me ajudou bastante desde o começo do ano - principalmente no começo do ano”, conta Gabriel.

Os dois têm trocado muitas mensagens pelo WhatsApp – já que, segundo o brasileiro, os encontros se tornaram um pouco menos constantes nos últimos tempos.

“Agora mais para o final (da temporada), a gente não teve muito contato igual era no começo. Tanto que ele está muito empenhado em fazer aquele carro da Aston Martin voltar a andar bem. Não é fácil a vida de um piloto de Fórmula 1. É loucura, esses caras não param um segundo.”

Assista na íntegra ao Resenha GP de 4 de setembro:

Emanuel Colombari

Emanuel Colombari é jornalista com experiência em redações desde 2006, com passagens por Gazeta Esportiva, Agora São Paulo, Terra e UOL. Já cobriu kart, Fórmula 3, GT3, Dakar, Sertões, Indy, Stock Car e Fórmula 1. Aqui, compartilha um olhar diferente sobre o que rola na F-1.

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