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De Vettel a Herta: o que farão em 2023 os pilotos que ficaram de fora da F1?

Emanuel Colombari

Felipe Drugovich e Sebastian Vettel (Imagem: Aston Martin F1)

O grid da temporada 2023 está definido, com 10 equipes e 20 pilotos. Mas, assim como acontece anualmente, muita gente ficou de fora – muitas vezes, digna de boas vagas.

Para 2023, nomes como Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo deixaram o grid. Outros nomes foram cotados em possibilidades que não se concretizaram.

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Por isso, o blog cita oito nomes que rondaram o noticiário para 2023 e que, entre chegadas e partidas, ficaram sem vagas na F1. Confira os destinos de quem ficou fora:

Sebastian Vettel (ALE)

Essa é a mais fácil. O alemão de 35 anos decidiu passar mais tempo ao lado da família, com a possibilidade de dedicar mais energia a causas que defende, e até indicou que gostaria de se aventurar correndo ralis. Na F1, porém, há rumores de que o tetracampeão pode pintar daqui algum tempo como dirigente de equipe. Ferrari, Red Bull, Aston Martin e Sauber-Audi são candidatas?

Felipe Drugovich (BRA)

Campeão da Fórmula 2 em 2022, o paranaense conquistou uma vaga na Aston Martin – desde o final do ano passado, é piloto de testes do time de Lawrence Stroll. Como uma vaga de titular na Fórmula 1 não deve pintar tão cedo (e não se pode descartar, como De Vries e Piastri mostraram), deve passar 2023 entre funções nos bastidores da F1 e eventuais corridas em outras categorias.

Daniel Ricciardo (AUS)

Defenestrado da McLaren para dar lugar a Oscar Piastri, Daniel Ricciardo foi acolhido pela Red Bull para 2023, trabalhando em testes e exibições – principalmente em exibições. A imprensa europeia, no entanto, acredita que a chegada do australiano pode servir para pressionar Sergio Pérez como companheiro de Max Verstappen. A princípio, não faz muito sentido, mas...

Mick Schumacher (ALE)

Depois de custosos acidentes na temporada 2022, o alemão perdeu a vaga na Haas para o compatriota Nico Hulkenberg. No entanto, não ficou muito tempo sem vaga: desvinculou-se da Ferrari e foi anunciado como piloto de testes da Mercedes para 2023. Deve ser nome especulado no grid nos próximos anos.

Nicholas Latifi (CAN)

O canadense deixou a Williams no fim de 2022 e, por enquanto, sumiu dos holofotes. Chegou a ser cotado na Indy, mas nada de anúncios a respeito. Como Latifi não é muito de atualizar as redes sociais, espera-se que o simpático canadense esteja aproveitando para descansar.

Colton Herta (EUA)

A Fórmula 1 bem que tentou. Colton Herta foi cotado em toda e qualquer vaga que apareceu ao longo de 2022: AlphaTauri, Alpine, McLaren... No fim, sem os pontos da Superlicença, o norte-americano terá que ficar fora da categoria. Em 2023, seguirá na Indy como piloto da Andretti e deverá trabalhar também em testes com a McLaren. No entanto, indicou que pode correr em categorias de acesso para buscar pontos para a Superlicença.

Álex Palou (ESP)

Campeão da Indy em 2021, o espanhol assinou contrato para testar pela McLaren e foi mais um cotado para uma vaga – especialmente diante da dança das cadeiras promovida pelo time na demissão de Daniel Ricciardo. No fim, permanecerá na Indy, correndo pela Chip Ganassi – um acordo que, por si só, tumultuou bastante o ano de Palou.

Pato O’Ward (MEX)

Mais um da Indy que entrou para a rede da McLaren. O mexicano não esconde os planos de, quando puder, migrar para a Fórmula 1. Andou testando com a equipe britânica, mas a vaga não pintou. Assim, em 2023, continuará na categoria norte-americana com a Arrow McLaren.

Emanuel Colombari

Emanuel Colombari é jornalista com experiência em redações desde 2006, com passagens por Gazeta Esportiva, Agora São Paulo, Terra e UOL. Já cobriu kart, Fórmula 3, GT3, Dakar, Sertões, Indy, Stock Car e Fórmula 1. Aqui, compartilha um olhar diferente sobre o que rola na F-1.

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