Notícias

A experiência de trocar um pneu de Fórmula 1 (não é tão simples quanto parece)

Emanuel Colombari

Imagem: Emanuel Colombari/Band

Você certamente já se desesperou com algum pit stop na Fórmula 1.

Sabe aquela corrida em que o piloto para quem você está torcendo entra nos boxes e acaba atrapalhado por algum vacilo dos mecânicos? Aquele problema para parafusar a roda, aquela confusão na hora do escolher os pneus... Lembra?

Leia também:

Pois é: é mais difícil do que parece.

O blog fez o teste em um simulador da Red Bull na Band. Nas duas tentativas, os resultados certamente deixariam Helmut Marko absolutamente chateado – para dizer o mínimo.

Imagem: Emanuel Colombari/Band

A orientação é simples. Você começa quando o sinal fica verde, dando início à cronometragem. Então, aciona a parafusadora para soltar o pneu, tira o pneu que está lá, coloca o pneu novo e parafusa de volta. Feito isso, aperta um botão para encerrar o tempo.

O objetivo é fazer abaixo de 20 segundos. Um tempo bastante razoável para quem não tem experiência sob pressão nas trocas, certo?

Imagem: Emanuel Colombari/Band

Só que minha primeira tentativa não deu muito certo. Quando soltei o pneu, o parafuso que estava na ferramenta rolou para baixo da plataforma e me custou segundos preciosos. Só consegui resolver depois que o responsável me conseguiu uma peça reserva.

Resultado: 26 segundos. Uma frustração, que eu estava disposto a esquecer.

Imagem: Emanuel Colombari/Band

Em uma segunda chance, eu me atrapalhei com o manuseio do pneu retirado em meio às mangueiras que sustentam a parafusadeira. Desta vez, porém, não tive problemas com os parafusos. Deu para melhorar o tempo: 17 segundos.

Ufa, meta batida!

Imagem: Emanuel Colombari/Band

Daria para diminuir ainda mais o tempo? Claro que sim. Na Fórmula 1, cada troca é feita por três mecânicos em cada pneu – um para retirar, um para desparafusar e parafusar, e um para colocar o pneu novo no lugar.

Mas certamente não é só por isso que os caras lá conseguem fazer essas trocas em menos de 3 segundos, não é? Além do trabalho em equipe, o tempo depende de muito treino. E certamente uma troca em 17 segundos deixaria qualquer equipe em maus lençóis.

Ocorreu um problema ao carregar o tweet

No Show do Esporte deste domingo (7), a Glenda Kozlowski e o Elia Junior mostraram como funciona o simulador. Vale conferir.

Emanuel Colombari

Emanuel Colombari é jornalista com experiência em redações desde 2006, com passagens por Gazeta Esportiva, Agora São Paulo, Terra e UOL. Já cobriu kart, Fórmula 3, GT3, Dakar, Sertões, Indy, Stock Car e Fórmula 1. Aqui, compartilha um olhar diferente sobre o que rola na F-1.

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.