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Terapia com inteligência artificial? Especialista comenta o limite para o uso da tecnologia

Chatbots podem ajudar, mas não substituem psicoterapia profissional

Por Da redação

O uso de inteligência artificial (IA) para terapia psicológica tem ganhado mais destaque no Brasil. Segundo dados do Google Trends, as buscas por terapia com IA quase triplicaram nos últimos três anos, indicando um interesse crescente nesse tipo de atendimento digital.

Empresas brasileiras também já identificaram essa tendência e desenvolveram chatbots especializados em suporte emocional. Essas plataformas prometem acolhimento a aconselhamento a qualquer hora do dia.

No entanto, especialistas em saúde mental fazem um alerta: os chatbots não substituem a psicoterapia com profissionais qualificados. “Ele vai te acolher e dizer o que você quer ouvir, mas não vai resolver o problema. Isso só acontece em um processo terapêutico com um psicólogo”, explica a psicóloga Andrea Jotta, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Embora a IA possa facilitar o acesso à informação sobre saúde mental, o acompanhamento humano continua essencial para diagnósticos e tratamentos. A recomendação dos especialistas é que os chatbots sejam usados como complemento à terapia tradicional, e não como um substituto profissional.

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