Marco Sabino: É inaceitável o país gastar R$ 1 trilhão com funcionalismo público

Colunista afirmou que uma reforma administrativa teria a oportunidade de rever os altos salários pagos a um setor dos funcionários públicos federais

Rádio Bandeirantes

O colunista Marco Sabino, da Rádio Bandeirantes, comentou nesta quarta-feira (2) sobre uma recente pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que mostra os custo do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com salários do funcionalismo público.

Segundo o levantamento, o Brasil possui mais de 11 milhões de funcionários públicos federais. O número representa 13% da força nacional de trabalho.

Em comparado a outros países, o percentual não representa um número altíssimo. A França tem 20% da força de trabalho empregada ao governo federal.

"O problema é o valor, o quanto o governo gasta com esse funcionalismo. Ele custa ao governo 12% do Produto Interno Bruto (PIB). Levando em conta que o PIB no ano passado foi mais de R$ 9 trilhões, o funcionalismo público federal custa R$ 1 trilhão em salários."

Sabino considerou um número muito alto e pontuou que as "castas" se beneficiam de penduricalhos para ampliar seus salários, o que impacta nos números.

"São essas castas que levam os valores aos céus, a picos, a valores altíssimos e inaceitáveis."

Por fim, o colunista pontuou que a estabilidade do funcionalismo gera injustiças como não medir a produtividade do trabalho do funcionalismo público, disse que não há movimentação no governo federal para mudar este cenário e ressaltou que uma reforma administrativa poderia corrigir os problemas estruturais do setor.

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