Queda no desemprego também sugere expectativa de melhora da economia

Semana passada, o IBGE mostrou que a taxa de desemprego caiu para 8%, a menor para o período desde 2014

Da redação

A queda na taxa de desemprego, anunciada na semana passada, tem a ver com a expectativa de melhora da economia. Acontece que a renda garantida se transforma em planos de consumo. A história do carpinteiro Eliezer, entrevistado pelo Jornal da Band, ilustra bem o fenômeno.

Foram quatro anos desempregado até conseguir, há dois meses, a vaga de carpinteiro. Nesse tempo, Eliezer se virou como pode. Agora, já faz planos para o salário.

Está em alta a construção de novo e estou sonhando, novamente, em comprar meu carro (Eliezer)

 A construtora sente o aquecimento do mercado na hora de contratar.

“Eu tenho até falta de mão de obra especializada, como carpinteiro, gesseiro, pedreiro. Aquela mão de obra especializada está em falta”, disse o engenheiro civil Milton Bigucci Jr.

Entre os meses de abril e junho, a taxa de desocupação no país diminuiu para 8%, a menor para o período desde 2014. Ao mesmo tempo, a expectativa de consumo aumentou para o segundo semestre.

Os números guardam, no entanto, um enorme desafio. Como gerar empregos de maior complexidade no país, ao mesmo tempo em que se melhora a renda da população e reduz a informalidade, ainda é muito alta no Brasil.

Cerca de 40% da população trabalham por conta própria e têm renda média de até dois salários mínimos R$ 2,4 mil.

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