Cláudio Humberto: Volta do imposto sindical obrigatório é retrocesso vergonhoso

Colunista condenou a proposta defendida pelo ministro Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, que prevê o retorno da contribuição em 1% do rendimento anual do colaborador

Rádio Bandeirantes

Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O colunista Cláudio Humberto, da Rádio Bandeirantes, destacou nesta segunda-feira (21) que pode ocorrer um possível retorno da obrigatoriedade da contribuição do imposto sindical.

Segundo o jornalista, trata-se de um "retrocesso vergonhoso" promovido pelo ministro Luiz Marinho (PT), que comanda a pasta do Trabalho e Emprego.  

"Isso virou um grande negócio. Sindicato é uma loja, uma empresa que não precisa ter compromisso com resultado, nem sequer prestar contas. Assistimos a uma iniciativa de retrocesso."

Humberto relembrou que Luiz Marinho foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos no ABC paulista e também presidiu a Central Única dos Trabalhadores (CUT) - quinta maior central sindical do mundo.

"Ministro Marinho é do tempo antigo, ele foi beneficiado por isso. Presidiu sindicato e a CUT no auge da transferência imensa de dinheiro, de bilhões de reais, aos cofres das entidades sindicais. O sindicalismo brasileiro é o mais atrasado do planeta."

Por fim, o colunista ressaltou que é uma "vergonha" o país voltar a debater o retorno da obrigatoriedade do imposto sindical, já que o Congresso Nacional "extinguiu essa porcaria" através da reforma trabalhista.

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