A rede hoteleira de São Paulo deve registrar a maior taxa de ocupação desde 2019. Quem impulsiona os números é a Fórmula 1 impulsiona os números. Teve turista argentino que reservou o hotel na capital seis meses antes do Grande Prêmio.
“Está sendo um final de semana de sonho para a rede hoteleira paulista. Há muito tempo a gente não mantinha um nível de ocupação tão elevado, e isso é fruto, principalmente, da Formula 1, que voltou a ser um espetáculo de grande motivação para o público”, analisou Fernando Guinato, gerente-geral de um hotel de São Paulo.
O comerciante Juan Jose Salaberri, argentino que trouxe o filho para assistir ao espetáculo da mais velocidade mundial sobre rodas, destacou o bom preço da hospedagem devido à antecedência com que reservou o hotel.
Desta vez, o GP de São Paulo caiu bem num feriadão, o que estimula o turista a aumentar o tempo de estadia. Isso contribui para o faturamento não só dos hotéis, mas também de restaurantes, de eventos e do comércio de forma geral.
A Fórmula 1 deve injetar R$ 1,2 bilhão na economia da capital, aumento de 25% em relação ao ano passado. Em 2021, cada turista que veio a São Paulo ver a corrida gastou, em média, R$ 4,5 mil, além do valor dos ingressos e despesas no próprio autódromo.
“Este ano, pós-pandemia, com feriado, nossa expectativa é que o gasto seja ainda maior, que se movimente ainda mais as redes da cidade, seja gastronômica, hoteleira, de lazer, entre outras”, pontuou Gustavo Pires, presidente da São Paulo Turismo.