UFC

UFC 291: Credenciado por nocaute espetacular, Justin Gaethje mira Hall da Fama

Na luta mais aguardada do evento, Justin Gaethje derrotou Dustin Poirier com chute potente no início do segundo round

Gabriel Luccas

Ainda sob o efeito da vitória por nocaute sobre o compatriota Dustin Poirier, pelo UFC 291 que foi realizado na madrugada deste domingo (30), o norte-americano Justin Gaethje, "The Highlight", já pensa no legado que pretende deixar para as futuras gerações.

O triunfo garantiu a Gaethje o simbólico cinturão BMF (Baddest Mother F*cker), criado em 2019 por Dana White, além de representar a revanche para o lutador, que havia sido nocauteado pelo mesmo Poirier em 2018.

Em entrevista após a luta (veja acima), Gaethje falou sobre a possibilidade de reconhecimento. "Espero que isso me coloque no Hall da Fama e que o meu legado viva muito além de mim", disse com ciência de seus feitos no esporte.

Sobre o chute que desmontou Poirier, Gaethje mostrou um lado humano em realação ao rival. "Me sinto mal (por acertar um chute tão brutal). Eu me preocupo com as pessoas e sabia que tinha que entrar lá (no octógono) e não me importar com ele. E isso machuca de alguma forma. Mas sou eu ou ele", disse.

Ao ser questionado sobre a parte técnica da luta, mais explicações. "Eu estava concentrado no meu contra-ataque e, então, eu joguei (o chute). Fiz um primeiro round perfeito. Fui paciente, calculista e violento", resumiu.

Aos 34 anos, o norte-americano soma 25 vitórias e apenas quatro derrotas no cartel do MMA. De todos os triunfos, 20 lutas foram encerradas por nocaute.  

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