Ainda sob o efeito da vitória por nocaute sobre o compatriota Dustin Poirier, pelo UFC 291 que foi realizado na madrugada deste domingo (30), o norte-americano Justin Gaethje, "The Highlight", já pensa no legado que pretende deixar para as futuras gerações.
O triunfo garantiu a Gaethje o simbólico cinturão BMF (Baddest Mother F*cker), criado em 2019 por Dana White, além de representar a revanche para o lutador, que havia sido nocauteado pelo mesmo Poirier em 2018.
Em entrevista após a luta (veja acima), Gaethje falou sobre a possibilidade de reconhecimento. "Espero que isso me coloque no Hall da Fama e que o meu legado viva muito além de mim", disse com ciência de seus feitos no esporte.
Sobre o chute que desmontou Poirier, Gaethje mostrou um lado humano em realação ao rival. "Me sinto mal (por acertar um chute tão brutal). Eu me preocupo com as pessoas e sabia que tinha que entrar lá (no octógono) e não me importar com ele. E isso machuca de alguma forma. Mas sou eu ou ele", disse.
Ao ser questionado sobre a parte técnica da luta, mais explicações. "Eu estava concentrado no meu contra-ataque e, então, eu joguei (o chute). Fiz um primeiro round perfeito. Fui paciente, calculista e violento", resumiu.
Aos 34 anos, o norte-americano soma 25 vitórias e apenas quatro derrotas no cartel do MMA. De todos os triunfos, 20 lutas foram encerradas por nocaute.