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Johnny Walker quer vitória 'em casa' no UFC 283: "Nocaute ou finalização"

Lutador brasileiro é uma das atrações do UFC neste sábado (21); evento acontece no Rio

Da redação

Nascido na região metropolitana do Rio de Janeiro, Johnny Walker terá a oportunidade de lutar em casa neste fim de semana. O UFC 283, que marca o retorno da categoria ao Brasil, terá transmissão da Band em TV aberta e em Band.com.br a partir das 20h30 (horário de Brasília).

O brasileiro disse que está muito animado para enfrentar Paul Craig. A luta será a primeira do card principal e promete bastante, já que Walker e o escocês são conhecidos por não terminarem suas lutas antes de elas irem para a mão dos juízes.

“Tô animadaço, porque é a primeira vez que vou lutar na minha cidade natal. Minha mãe vai estar me assistindo pela primeira vez. Ela já me assistiu em outros eventos, mas nunca me assistiu no UFC. Então é uma experiência muito bacana, única. Não é muitas vezes que o UFC vem para o Brasil. Estou muito feliz de estar nesse card, animadão com o oponente também”, disse Johnny Walker à Band.

“Tô treinado, tô animadão para botar o show para vocês. Espero que vocês gostem. Vai ter nocaute ou finalização”, acrescentou.

Aos 30 anos, Johnny Walker vem de recuperação depois de uma fase ruim. Ele conseguiu uma bela finalização contra Ion Cutebala em sua última apresentação, no UFC 279, e agora chega confiante para enfrentar Paul Craig na luta do meio-pesado (até 92,9 Kg).

Na visão do brasileiro, a experiência pode ser um fator crucial para que ele consiga a vitória no Rio de Janeiro.

“Vejo mais maturidade [sobre o que mudou na carreira]. Estou com 30 anos agora, sou um cara mais completo. Aprendi a usar mais meus jogos, evolui muito com meu treinador novo. A diferença é que sou mais maduro, melhor, mais completo. A experiência faz diferença, sei os erros que já cometi, agora é não repetir”, afirmou.

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Por fim, o lutador projetou o duelo contra o escocês. Ele admitiu que Paul Craig é especialista em jiu-jítsu, mas que treinou para conseguir derrotá-lo.

“Meu adversário é muito bom no jiu-jítsu, eu também sou bom, mas o jogo dele é só jiu-jítsu. Ele pula na guarda, o que é um pouco arriscado no MMA, mas ele é muito confiante nisso. Eu não posso ser muito agressivo, que vou dar oportunidade para ele pegar. Ele pega todo mundo no triângulo. É manter a calma, pegar ele na boa, sem me desesperar. Sei bastante técnica, tenho jiu-jítsu para competir com ele. Mas eu vou lutar MMA, vai ter queda, jiu-jítsu, strike. Sou um pouco mais completo do que ele. Essas são as nossas diferenças”, explicou.

“Assisti a todas as lutas dele. Ele lutou com o Ankalaev, estava apanhando todos os rounds, mas, faltando 10s para a luta acabar, conseguiu finalizar o cara. O cara no UFC é um trator, com certeza tem que respeitar. Mas eu vou ser cauteloso, não vou entrar na guarda dele. Não vou dar oportunidade. É ser inteligente, sem me desesperar”, concluiu.

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