TSE retoma trabalhos de olho na atuação do Telegram

Objetivo é tentar controlar a disseminação de fake news nas plataformas digitais durante a campanha eleitoral

Carolina Villela

O Tribunal Superior Eleitoral retomou os trabalhos atento à atuação do Telegram. A empresa russa não tem escritório no Brasil e não respondeu aos questionamentos do TSE. 

O objetivo é tentar controlar a disseminação de fake news nas plataformas digitais durante a campanha eleitoral. Uma alternativa em estudo no TSE é suspender o aplicativo de mensagens instantâneas no Brasil.

Jair Bolsonaro (PL) é um defensor do Telegram, onde tem um grupo com um milhão de inscritos. Em conversa com apoiadores o presidente voltou a dizer que nos governos petistas a Petrobras quase faliu.

“Uma petrolífera mal administrada ainda é um bom negócio, eles quase quebraram”, disse.

Lula não respondeu Bolsonaro. Ele se encontrou com Guilherme Boulos (PSOL), que deve ser aliado do PT mais uma vez. Em entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro, o ex-presidente disse que o povo está cansado do governo atual. 

“O povo está querendo realizar sonhos, porque esse governo Bolsonaro é um pesadelo”, afirmou. 

Pela internet, Sergio Moro comemorou o pedido do Ministério Público de arquivar a investigação do TCU sobre a atuação dele na empresa Alvarez & Marsal e disse que o procedimento do tribunal era abusivo.

O Podemos, partido do ex-juiz, tenta articular uma federação com o Cidadania, que também é cobiçado pelo PDT e pelo PSDB, do tucano João Doria. Mas pelo menos 12 diretórios do Cidadania já sinalizaram ser difícil fechar com os tucanos. O partido tem pré-candidato ao planalto, o senador Alessandro Vieira.

Simone Tebet, pré-candidata presidencial pelo MDB, disse que considerou normal o encontro de Lula com o senador emedebista Renan Calheiros e o filho dele, o governador de Alagoas. O desafio da senadora é mostrar ao MDB que sua pré-candidatura é viável e poderá ser mantida até a eleição.