Tem fábrica de vacina nova no Instituto Butantan, em São Paulo, que passará a produzir mais três imunizantes além da Coronavac. Os equipamentos já chegaram, mas ainda precisam ser instalados. Segundo o governador João Doria (PSDB), o projeto gerará cerca de 130 empregos diretos.
“São dois prédios, 11 mil m² de área construída sustentável, obra que vai gerar cerca de 130 empregos diretos”, discursou o governador.
A obra, iniciada em 2020, tem um custo total de R$ 300 milhões, dos quais R$ 189 milhões foram doados por 75 empresas privadas. A fábrica produzirá a primeira dose da Coronavac 100% brasileira ainda neste ano.
A fabricação de vacinas em larga escala só deve acontecer a partir de 2023 após a certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Coronavac, porém, só será fabricada no espaço do Butantan sob encomenda do Ministério da Saúde, o que ainda não aconteceu. A capacidade total é de 100 milhões de doses por ano.
“As outras vacinas são a da raiva, zika e hepatite A. Essas três vacinas podem entrar em produção a partir do ano que vem, à medida em que a fábrica seja certificada”, explicou Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.