O Ministério Público (MP) pediu para o Tribunal de Contas da União (TCU) apurar os gastos da viagem oficial do secretário Especial de Cultura, Mario Frias, a Nova Iorque. O compromisso, entre 15 e 18 de dezembro, custou R$ 39 mil aos cofres públicos, segundo informações do Portal da Transparência.
“Entendo que para todos que utilizam recursos públicos, o momento é de redução de gastos, contenção de excessos, simplificação de procedimentos e aumento de produtividade. É preciso, mais do que nunca, superação, fazer mais com menos”, destacou o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado em documento encaminhado ao TCU.
Frias teve a companhia de Hélio Ferraz, secretário-adjunto de Cultura. Segundo a Transparência, o motivo da viagem foi para discutir um projeto audiovisual com o empresário Bruno Garcia e com um lutador de jiu-jítsu, Renzo Gracie.
O subprocurador-geral quer que o TCU avalie se a viagem do secretário teve motivos legítimos e se atendia ao interesse público. Na ocasião, a ida para os Estados Unidos foi classificada como urgente. O custo total da viagem de Frias e o adjunto dele foi de R$ 78 mil ao erário.
Caso haja irregularidades, o subprocurador-geral solicitou o desconto dos custos da viagem na folha de pagamento de Frias e do secretário-adjunto, além de recomendar que o Ministério Público Federal analise os fatos no âmbito de uma ação de improbidade administrativa.