Lula convida Zelensky para reunião bilateral em Nova York

Governo brasileiro ofereceu dois horários para que o encontro com Zelensky seja realizado, porém o governo da Ucrânia ainda não confirmou a reunião

Por Beatriz Ferrete

Lula e Zelensky conversando por vídeo em março de 2023
Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para uma reunião bilateral em Nova York. Os políticos estão nos Estados Unidos para participarem da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

Segundo a informação confirmada pela Band, o governo brasileiro ofereceu dois horários na agenda de Lula para ser realizado o encontro com Zelensky. Porém, a Ucrânia ainda não confirmou a reunião; 

Os presidentes nunca chegaram a se reunir pessoalmente, ambos participaram da cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão, mas por problemas de agenda o encontro não aconteceu. Na ocasião, Zelensky afirmou que quem ficou decepcionado por não ter ocorrido o encontro foi Lula.

O convite do governo brasileiro acontece dias após Lula ter afirmado que o presidente russo Vladimir Putin não seria preso no Brasil, sendo que o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão por crimes de guerra. 

Conversa de Lula com Zelensky 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por vídeo, em março, com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. A intenção do governo brasileiro é de discutir a paz. 

“Tive uma reunião por vídeo agora com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Reafirmei o desejo do Brasil de conversar com outros países e participar de qualquer iniciativa em torno da construção da paz e do diálogo. A guerra não pode interessar a ninguém”, disse o líder brasileiro. 

Na época, Zelensky lembrou que Lula já esteve em seu país (em 2004 e 2009), e convidou Lula para uma visita a Kiev. Lula manifestou disposição em atender o convite em um momento adequado, e retribuiu o convite, com o desejo que o retorno da paz facilite esses encontros.

Lula ressaltou que "o Brasil defende a integridade territorial da Ucrânia" e que por isso votou favoravelmente a recente resolução da ONU. Citou ainda conversas com os líderes da França, Alemanha e EUA nesse sentido e sua disposição de conversar igualmente com a China em sua visita a Pequim e também de conversar com a Rússia.

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