O pai de Henry, Leniel Borel, usou suas redes sociais para lembrar o menino depois de um mês de sua morte. "Henry, 30 dias desde que te dei o último abraço. Nunca vou esquecer de cada minuto do nosso último final de semana juntos. Deixar você bem, cheio de vida, com todos os sonhos e vontades de uma criança inocente. Desculpe o papai por não ter feito mais, lutado mais e ter protegido você muito mais", escreveu ele.
O advogado de Leniel diz que o cliente está transtornado por descobrir o envolvimento da mãe. Monique Medeiros teria sido alertada pela babá sobre as agressões do vereador dr. Jairinho contra o filho. A troca de mensagem entre as duas mostra que ela tinha preocupação em deixar o menino sozinho com Jairinho, mas nunca fez qualquer denúncia às autoridades.
Nunca vou esquecer de cada minuto do nosso último final de semana juntos. Deixar você bem, cheio de vida, com todos os sonhos e vontades de uma criança inocente. Desculpe o papai por não ter feito mais
O pai da criança também chegou a ser investigado, mas a busca e apreensão realizada contra ele não mostrou qualquer indício de responsabilidade de Leniel e seu envolvimento foi descartado pela polícia. A mãe da criança, Monique Medeiros, e o padrasto, o vereador Dr. Jairinho, foram presos na manhã desta quinta-feira.
Um funcionário do hospital para o qual Henry foi levado teria alertado Leniel de que os ferimentos apresentados não eram compatíveis com o acidente doméstico alegado pela mãe e o padrasto.
O diretor do Departamento-Geral de Polícia da Capital, delegado Antenor Lopes, disse que dr. Jairinho tentou evitar que houvesse a realização de necropsia no menino. “Ele tentou liberar esse corpo junto a um alto executivo do hospital Barra D'Or sem que o corpo passasse pelo IML, ou seja, o corpo não sofreria a perícia e nós não teríamos como afirmar que essa criança foi assassinada”, explicou.
Advogado diz que pai de Henry está muito abalado: