Ucrânia afunda próprio navio de guerra para evitar captura por tropas da Rússia

Decisão foi tomada após a tropas russas dominarem os principais portos do país

Por Felipe Kieling

A marinha da Ucrânia afundou seu próprio navio de guerra no Mar Negro para ele não cair nas mãos de tropas da Rússia.

A decisão foi tomada após a tropas russas dominarem os principais portos ucranianos.  Um dos alvos é o porto de Odessa, o maior do país. Tropas russas também invadiram a cidade portuária de Mykolaiv.

Hoje mais cedo, líderes mundiais condenaram o ataque de tropas da Rússia à usina nuclear Zaporizhzhia, que fica na cidade de Energodar, na Ucrânia.

No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, falou que a ação irresponsável colocou em risco todo o continente. 

A França acionou um dispositivo que ativa o órgão de segurança de crise nuclear do país. Canadá e Estados Unidos também criticaram o atentado. E a China pediu que os dois lados - russos e ucranianos - garantam a segurança da usina.

A Rússia culpou sabotadores ucranianos pelo ataque. Nesta sexta-feira (4), o diretor da Agência Internacional de Energia Nuclear disse que não houve vazamentos ou aumento nos níveis nucleares. A usina responsável por 25% de toda a energia da Ucrânia segue funcionando, mas ainda irá passar por uma inspeção da agência.

Já são nove dias de guerra e o pânico entre os civis só aumenta. Moradores de Kiev invadiram a estação de trem na capital para tentar fugir das tropas russas.

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Maior avião do mundo é destruído em ataque russo na Ucrânia
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Imagem da TV russa do Antonov An-225 Mriya destruído no hangar do aeroporto de HostomelTV estatal russa/Reprodução
Maior avião do mundo foi alvo de ataques em aeroporto perto de Kiev, no último fim de semanaTV estatal russa/Reprodução
Projétil de ataque ao aeroporto de Hostomel, na UcrâniaTV estatal russa/Reprodução
Asa do Antonov An-225 Mriya ("sonho", em ucraniano)TV estatal russa/Reprodução
Foto do Antonov An-225 em operaçãoReprodução
Imagem aérea do aeroporto de Gostomel, atingido por ataques russosBLACKSKY/Handout via Reuters

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