A oposição à criação da Palestina isola o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no cenário internacional. Nesta sexta-feira (19), numa ligação para o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o político israelense reforçou tal posição, na contramão dos americanos e da União Europeia.
Para Netanyahu, não tem jeito: Israel só concordará com um cenário em que tenha o controle da segurança sobre toda a Faixa de Gaza.
Os Estados Unidos, porém, adotam um lado mais diplomático ao também conversar com lideranças dos países árabes. O plano dessas nações envolve um cessar-fogo e a libertação dos reféns em posse do grupo terrorista Hamas.
Mesmo aliado de Israel, Washington, publicamente, defende uma solução de dois Estados para a crise no Oriente Médio. Recentemente, Biden disse que a guerra entre Tel Aviv e Hamas precisa chegar ao fim com a criação de um Estado palestino “real” que coexista ao lado de Israel.
A União Europeia também faz críticas à postura de Israel. Hoje, o chefe de Relações Internacionais do bloco disse que o governo israelense financiou o Hamas para enfraquecer o governo da Autoridade Palestina e que não haverá paz na região sem que a Palestina conquiste seu território.