Israel disse que conseguiu cercar e dividir o território de Gaza em dois - Norte e Sul. Depois de um mês de bombardeio, mais de um milhão e meio de palestinos estão desabrigados.
Há 31 dias que o mundo acompanha aflito os horrores da guerra entre Israel e Hamas. Apesar dos esforços diplomáticos para um cessar-fogo ou por uma pausa humanitária, a linha de frente dá outro recado.
A última madrugada foi especialmente violenta. Israel afirma que destruiu 450 pontos de operação do Hamas e eliminou o chefe de operações do grupo.
Autoridades palestinas dizem que quase 300 pessoas morreram nas últimas 24 horas - são agora mais de 10 mil mortos na Faixa de Gaza desde 7 de outubro.
Israel divulgou um vídeo dizendo ser a prova de que o Hamas utiliza hospitais como bases de ataque.
O Hamas ainda tenta resistir ao avanço de Israel, com combates corpo a corpo. Mas desde que invadiram o enclave palestino, o avanço das tropas israelenses tem sido muito rápido. Nesta segunda-feira (6), o exército anunciou que conseguiu dividir Gaza em duas: Agora, existe Gaza norte e Gaza sul., com o controle de toda essa área destacada nesse mapa.
O foco das operações está na zona norte onde se concentra boa parte dos terroristas do Hamas.
As forças armadas devem invadir a Cidade de Gaza em 48 horas e dizem ter aberto um novo corredor para que palestinos migrem para o sul.
Depois de dois dias fechada, a fronteira de Rafah, no Egito, foi reaberta nesta segunda. Oito ambulâncias saíram carregando feridos. Um grupo de estrangeiros também conseguiu deixar o território palestino.
A Jordânia resolveu movimentar sua força aérea para que medicamentos fossem jogados do céu para um hospital de campanha.
Mais de 1 milhão e meio de pessoas estão desabrigadas. Em campos de refugiados as condições são precárias.
A União Europeia anunciou aumento de 25 milhões de euros no pacote de ajuda humanitária a Faixa de Gaza. O novo valor é de 100 milhões de euros - o equivalente a R$ 525 milhões. O bloco europeu é o maior doador aos palestinos que vivem na região.
A pressão popular nas ruas do continente tem aumentado a cada dia. No fim de semana, protestos aconteceram mais uma vez em cidades como Londres, Paris e Berlim. Os manifestantes pedem um cessar-fogo e a preservação da vida de civis inocentes.
Mas há também discurso de ódio a judeus e apologia ao Hamas, que as autoridades prometem não tolerar