Combates intensos, em zonas urbanas e com táticas de guerrilha. Soldados do Hamas brotam debaixo da terra e atacam tropas de Israel.
A resposta vem com tiros, bombas e mísseis por todos os lados. O resultado: cidades viraram ruínas. O exército israelense afirma que matou 50 integrantes do Hamas e garantiu que o grupo extremista não tem mais o controle do norte de Gaza.
Com o norte todo cercado, significa que ajuda humanitária não pode chegar, assim como ambulâncias. Há corpos apodrecendo no meio da rua.
Nesta quinta, civis que ainda estão no norte do território mostram que os ataques continuam intensos. Um bombardeio foi registrado próximo a um hospital.
E esse é um conflito que não é travado apenas em Gaza. Na Cisjordânia 10 palestinos morreram e 16 ficaram feridos em uma operação no campo de refugiados de Jenin.
E a troca de mísseis segue com o Hezbollah, que atua a partir do Líbano.
Nesta quinta-feira, a França foi a anfitriã de uma conferência de ajuda humanitária para os palestinos de Gaza com a presença de 50 países, entre eles o Brasil. Enquanto muitos países do ocidente têm defendido pausas humanitárias, o presidente francês, Emmanuel Macron, falou pela primeira vez em cessar-fogo.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu afirma que um cessar-fogo só acontecerá após a liberação de reféns. Os Estados Unidos disseram que Israel concordou em fazer pausas diárias de 4 horas nos bombardeios em algumas áreas norte de Gaza. É para facilitar a saída de civis, assim como aconteceu hoje. Um corredor foi aberto para que civis pudessem se deslocar para o sul.
Após ficar fechada ontem por questões de segurança, a fronteira de Rafah foi reaberta. Brasileiros ainda não conseguiram deixar a região e não há uma data definida de quando vão poder cruzar para o Egito e fugir dessa guerra.
A Jihad Islâmica divulgou o vídeo de dois reféns. Eles são Hannah Katzir, de 77 anos e Jacob Yagil, de 1 - ambos sequestrados no Kibbutz Nir OZ, no dia 7 de outubro. Nos discursos, eles culpam Benjamin Netanyahu pela invasão a Israel. A Jihad disse estar pronta a libertar os dois quando houver uma pausa nos bombardeios no norte de Gaza