Resumo
- A polícia de Minas Gerais concluiu a investigação sobre um grave acidente ocorrido em 21 de dezembro de 2024, envolvendo uma carreta e um ônibus na BR 116, perto de Teofilo Otoni, resultando em 39 mortes.
- O motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, e o proprietário da empresa de transporte, Hudson Foca, foram indiciados por 39 homicídios e 13 lesões corporais. Arilton também foi acusado de não prestar socorro, enquanto Hudson enfrenta acusações adicionais de falsidade ideológica por mentir sobre o peso da carga.
- Investigações indicaram que a carreta estava viajando a 97 km/h, bem acima do limite de 62 km/h que poderia prevenir o tombamento. Além disso, a carga estava mal acondicionada e os semirreboques modificados para suportar mais peso.
- A perícia utilizou imagens de câmeras de segurança e scanner 3D para reconstituir o acidente, demonstrando que o tombamento da carreta causou o impacto direto no ônibus, que fazia o trajeto de São Paulo para o interior da Bahia.
- Exames toxicológicos revelaram que Arilton estava sob o efeito de álcool, ecstasy e cocaína durante o acidente e não havia respeitado o período de descanso necessário, aumentando a gravidade das infrações e influenciando a decisão de indiciamento. A responsabilidade de prender Hudson será decidida pela Justiça.
Este resumo foi gerado por inteligência artificial e cuidadosamente revisado por jornalistas antes de ser publicado.
A polícia de Minas concluiu as investigações do acidente entre uma carreta que transportava um bloco de rocha e um ônibus poucos dias antes do Natal e indiciou duas pessoas pela tragédia que deixou 39 mortos.
O motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, e o dono da empresa de transporte, Hudson Foca vão responder por 39 homicídios e 13 lesões corporais, sendo três graves.
Além disso, Arilton ainda responde por não prestar socorro às vítimas e Hudson por falsidade ideológica, já que mentiu sobre o peso da carga transportada.
Relembre
A perícia fez uma reconstituição do acidente com base em imagens de câmeras de segurança e com uso de scaner 3d. Pelo vídeo divulgado pela polícia, é possível ver, por diversos ângulos, que os semirreboques da carreta tombam, atingem levemente um caminhão baú que vinha no sentido contrário e, na sequência, o ônibus.
A perícia apontou ainda que, caso a carreta trafegasse em qualquer velocidade acima de 62 km por hora, o tombamento aconteceria. No momento do acidente, o motorista conduzia o veículo a 97 quilômetros por hora.
A investigação ainda revela que a carga estaria mal acondicionada e mal amarrada. Os semirreboques teriam sido modificados para aguentarem mais peso. O motorista estaria conduzindo a carreta sob efeito de álcool, drogas e remédios e não teria respeitado o período de descanso. A decisão de prender o dono da empresa de transporte vai ficar a cargo da Justiça.