Espaços 'Pet Friendly' ficam cada vez mais populares e atraem novos clientes

Se em casa os animais de estimação já são reis, eles estão virando majestade em restaurantes, shoppings e até em escritórios

Por Joana Treptow

Nos últimos anos os espaços que se dizem ‘Pet Friendly', ou seja, que são adaptados para animais de estimação, aumentaram no Brasil. Se antes os pets eram reis em casa, agora eles viraram majestade em restaurantes, shoppings e até em escritórios. 

Até a correria dos locais de trabalho está mudando. Há locais onde os cachorros dos colaboradores correm, brincam e até brigam. Mas aí os donos apartam e a brincadeira volta. Em escritórios que permitem animais, há regras. Uma delas é que cães e gatos não podem ‘bater cartão’ no mesmo dia.

Mas levar o pet para o trabalho é gratificante, como aponta o diretor de comunicação André Romeiro. “Maravilho trazer meu ‘filho’ aqui para trabalhar comigo, é super divertido quando você está no estresse do dia a dia e depois vem ele fazer um carinho na reunião, muito bom”, diz. 

Para Amanda Duque, é um benefício ter o pet ao lado no trabalho. “É um dos melhores benefícios, eu fico muito feliz, porque ela adora”, afirma. E como o escritório, outros locais se adaptam para os animais, até cinemas têm agora sessões especiais. 

Rodrigo dos Santos é um dos que leva o melhor amigo animal para o cinema. “Ele está no meu convívio todos os dias, então trazer ele aqui é como se eu tivesse trazendo um filho. E ele gosta de vir ao cinema, vê os outros cachorros, então é muito gratificante”, conta. 

Locais ‘Pet Friendly’ são chamariz de clientes

Os espaços, cada vez mais populares, conquistam novos clientes humanos e de quatro patas. Há até os donos que não vão para locais onde os animais de estimação não são aceitos. 

E a popularidade dos espaços adaptados está tão em alta, que até há consultoria para transformar um local em ‘Pet Friendly’. A Cris Berger é especialista em espaços do tipo e aponta que o básico para receber um animal é o potinho com água, mas há muito além disso. 

“Seja ter um espaço para o animal deitar, como uma caminha, um colchonete, uma mantinha. Um gancho para colocar a coleira e deixar o pet seguro, sem arrastar mesas ou cadeiras”, analisa. Para maior sucesso, há até os estabelecimentos que colocam um ‘cardápio pet’. Ele agrada tanto tutores quanto os bichos. 

Ir para espaços ‘Pet Friendly’ demandam educação dos bichanos

Mas um outro detalhe fundamental não fica na conta dos restaurantes e estabelecimentos que liberam a entrada dos animais: a educação dos bichanos. “Os cães precisam ser educados para fazer parte da vida social. Não dá para trazer o cachorro para um restaurante, tem que saber educá-lo, para que ele se comporte”, indica Cris. 

“Se não educar, é a crônica da morte anunciada: o cachorro vai estar infeliz, a mesa do lado também, o estabelecimento apavorado e quando se tem um cachorro nesse nível maior de educação, é vida! A tranquilidade canina é passaporte para o cão estar com a gente em qualquer local”, afirma a consultora. 

Confira o primeiro episódio de ‘Família Pet’:

Assista ao segundo episódio:

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