Jair Bolsonaro lamenta morte de Bento XVI: 'Deixa um legado imenso'

'Que seu exemplo e sua obra magistral de grande teólogo e Pastor possam educar e iluminar a todos nós', disse o atual presidente nas redes sociais

Da redação

Jair Bolsonaro lamenta morte de Bento XVI: 'Deixa um legado imenso'
Divulgação/Vaticano

O atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), lamentou a morte do papa emérito Bento XVI, que faleceu na manhã deste sábado (31), no Mosteiro Mater Ecclesiae, informou o Vaticano. O político disse que o pontífice “deixa um legado imenso para a Igreja católica”. 

“Recebi, com grande pesar, a notícia do falecimento do Papa (emérito) Bento XVI. Embora seu pontificado tenha sido curto, deixa um legado imenso para a Igreja católica, para todos os cristãos e para a humanidade”, lamentou Bolsonaro nas redes sociais. 

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Ele disse que Bento XVI orientou sua missão pelo lema “cooperadores da verdade”. E  acrescenta dizendo que o pontífice foi um servidor dedicado da verdade. ”Em defesa da verdade do Evangelho, criticou sem medo os erros da chamada ‘teologia da libertação’, que pretende confundir o Cristianismo com conceitos equivocados do marxismo". 

“O Papa Bento, ao contrário, fundamentou todos os seus escritos e ensinamentos na Verdade que liberta (João, 8,32). Que seu exemplo e sua obra magistral de grande teólogo e Pastor possam educar e iluminar a todos nós”, finalizou. 

Nesta semana, Francisco havia pedido orações ao sacerdote, porque o religioso estava “muito doente”. Na confirmação, o porta-voz do Vaticano informou que o papa emérito Bento XVI morreu às 9h34 (horário local). O corpo do religioso estará na Basílica de São Pedro para a saudação dos fiéis a partir da segunda-feira, 2 de janeiro.

Em nota, o governo federal declarou:

"O governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do Papa Emérito Bento XVI.

Durante seu papado, Bento XVI contribuiu grandemente para o debate teológico e para o ecumenismo, tendo visitado sinagogas, mesquitas e promovido encontros entre líderes de outras religiões monoteístas, atribuindo grande importância ao fortalecimento do diálogo interreligioso.

Em 2000, veio ao Brasil, país com a maior população católica do mundo, para participar da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e Caribenho, que ocorreu no Santuário de Aparecida, em São Paulo. Nesse período, celebrou a canonização de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o “Frei Galvão”, o primeiro santo brasileiro. Também por sua iniciativa, o Vaticano concluiu acordos de reconhecimento da personalidade jurídica da Igreja Católica com o Brasil e outros países.

O governo brasileiro se solidariza com os familiares do Papa Emérito e com os católicos de todo o mundo."

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