Em resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Presidência da República informou, nesta segunda-feira, 14, que a ida do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) não gerou custos ao governo em viagem de membros do Planalto à Rússia. As informações sobre o filho do presidente Jair Bolsonaro foram repassadas ao ministro Alexandre de Moraes.
O governo também destacou que não há ato do presidente Bolsonaro relacionado à viagem para ser investigado, de maneira que “todas as manifestações e atitudes se pautaram em critérios éticos e legais”.
Apesar de negar o pagamento de diárias, o documento não explica os gastos com o translado do Brasil a Moscou, hospedagem e consumo do vereador enquanto participava dos compromissos oficiais da comitiva presidencial.
O STF também pediu a agenda de Carlos Bolsonaro em Moscou, mas a Presidência não informou. A declaração enviada a Moraes aponta que não houve identificação de pagamentos por parte do Ministério das Relações Exteriores e da Secretaria Especial de Administração da Presidência da República.