A defesa do vereador Jairinho e da professora Monique Medeiros, padrasto e mãe de Henry Borel, pediu à Justiça, a anulação das provas produzidas a partir da perícia em eletrônicos apreendidos com o casal e familiares. A petição foi enviada ontem ao Tribunal. As informações são da Agatha Meirelles, da BandNews FM.
Os advogados alegam que os celulares e notebooks, apreendidos no dia 26 de março, não foram lacrados antes de serem levados pelos policiais.
A defesa pede ainda a transferência do caso da Delegacia da Barra, bairro onde o menino morreu, para a Delegacia de Homicídios da capital, alegando parcialidade do delegado responsável pelo inquérito, Henrique Damasceno. Os advogados alegam de vazamento de informações fora dos autos do inquérito para a imprensa, como supostas mensagens que teriam sido apagadas dos aparelhos eletrônicos do casal.
Na semana passada, a Justiça já havia negado a mudança da delegacia e a suspensão das investigações.
Henry Borel, de 4 anos, morreu em 8 de março. O laudo do IML apontou várias lesões e fraturas e a causa da morte como hemorragia interna e laceração do fígado. O vereador e a mãe negam que tenham agredido o garoto.