A Polícia Civil descartou a versão da morte do pequeno Henry, de 4 anos, dada pelo vereador Jairinho e pela mãe da criança. O casal insistiu na tese de que a criança teria ficado em pé na cama, se desequilibrado e depois de tropeçado no encosto da poltrona, caiu no chão. A justificativa foi desmentida pela reprodução simulada realizada pelos investigadores.
Os peritos analisam amostras de DNA que foram colhidas no apartamento que o vereador Jairinho morava com a mãe de Henry, Monique Medeiros. O casal alegou problemas de saúde para não comparecer a reconstituição da morte do menino, realizada nesta quinta-feira (1º).
Com o apoio de peritos criminais e peritos legistas, os investigadores usaram um boneco com o peso e a altura da criança para tentar entender o que aconteceu na madrugada do dia 8 de março.
O laudo do Instituto Médico Legal aponta que a criança teve múltiplas lesões na cabeça e abdômen, e que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração do fígado. O casal nega qualquer agressão.
Desde o início da investigação a polícia já ouviu quase 20 pessoas. Os policiais tentam ainda recuperar mensagens que foram apagadas dos telefones celulares da mãe e do padrasto de Henry, apreendidos na semana passada. Os resultados da perícia desta sexta-feira (2), devem sair nos próximos dias.