Fernando Mitre
Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Ainda sob o impacto do ataque de vândalos a Brasília - a mais grave agressão ao Estado brasileiro desde a promulgação da Constituição de 1988 - o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou indignação, quando contou, confirmou, no café com jornalistas, que a invasão dos prédios foi facilitada, no domingo.
Disse que tem gente da Polícia Militar nisso e até das Forças Armadas. Muita gente conivente, mas fez questão de dizer que tem visão positiva das Forças Armadas, que, no entanto, não representam nenhum poder moderador, como andaram dizendo. É aquela leitura equivocada do artigo 142 da Constituição.
Lula está reforçando também a confiança no ministro da Defesa, José Múcio, o que significa mais força a ele na sua missão de despolitizar as Forças Armadas. Isso é fundamental. Deixar claro - o mais possível - as relações do governo com elas, que se comportam, espírito predominante nos quartéis, como instituições de Estado.