Fernando Mitre

Mitre: contra o extremismo o rigor da lei

Fernando Mitre analisa os atos de golpistas em Brasília e diz que ataques não foram surpresa

Fernando Mitre

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Foi chocante assistir o ataque bárbaro a Brasília, invadindo e devastando as casas dos três poderes da República. Chocante, mas surpresa não foi. Os sinais estão aí faz tempo, mais claros desde o trágico exemplo do Capitólio em Washington. 

E ainda com ensaio geral, como o vandalismo em Brasília em 12 de dezembro, lembra??? E depois a bomba que não chegou a explodir. A omissão ou cumplicidade das autoridades na capital - tão chocantes quanto o próprio ataque bárbaro - serão agora investigadas em detalhes e punidas com o rigor da lei, que  cairá sobre todos os agressores e sua logística. Não há outra hipótese. 

Entre as consequências de tudo isso, é fácil prever o isolamento desse extremismo político de poucos - que o Brasil não quer e não vai aceitar. Essa é a principal consequência política.

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