Fernando Mitre

Mitre: mais um teste para o governo no Congresso

Fernando Mitre analisa os desafios do governo com a CPMI e a aprovação do arcabouço fiscal

Fernando Mitre

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

A presidência da CPMI na mão de um deputado que toque os trabalhos de maneira imparcial e objetiva, tendo como relator um nome claramente governista é o que o governo deseja. Governo que bobeou no começo e devia ter apoiado essa CPI antes. Seria mais fácil organizar o time e os apoios. 

As boas relações com o presidente da Câmara, Arthur Lira, são fundamentais em tudo isso.  A oposição, que está em minoria, também se mexe. Vamos ver. 

Outro ponto importante é a votação do arcabouço fiscal, prevista para o dia 10 ou perto disso. Fundamental para destravar a economia. 

E a dúvida e o desafio do governo estão aí: não deixar que os tumultos previsíveis num clima de CPMI, como essa dos atos criminosos de janeiro, afetem ou prejudiquem a movimentação do Congresso em torno de matérias importantes. E pode-se incluir aí a espera da reforma tributária. 

Outro desafio. E põe desafio nisso, já que não se trata de maioria simples para aprovação, como no caso do arcabouço fiscal, mas dos 308 votos, maioria qualificada que o governo ainda tem que construir.

Tópicos relacionados

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.