Fernando Mitre
Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
A expectativa cresce diante da agenda da Polícia Federal, que deve ouvir, nos próximos dias, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, preso sob suspeita de facilitar ou ser conivente com os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Inclusive viajando para o exterior quando era secretário de Segurança do Distrito Federal.
A minuta golpista encontrada na sua casa será o primeiro tema do depoimento. A Polícia vai começar perguntando quem escreveu aquilo. Esse tal decreto seria assinado pelo presidente Bolsonaro, agora incluído em um inquérito pela Procuradoria-Geral da República.
As atitudes - bem mais assertivas do que antes - do procurador Augusto Aras vem chamando a atenção. E até surpreendendo. Vão chamar mais atenção ainda quando ele apresentar, além das novas 39 denúncias contra vândalos golpistas, outras que estão a caminho. Esses números devem crescer.
De fato, Augusto Aras está agindo mais, mas é preciso considerar também que fatos concretos para isso nunca foram tão ostensivos.