Fernando Mitre

Mitre: as razões por trás da mudança na lei das estatais

'O movimento foi para reabrir as porteiras das estatais', diz Fernando Mitre

Fernando Mitre

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Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

A mudança, aprovada na Câmara, da Lei das Estatais, mesmo que pudesse facilitar a nomeação de Aloísio Mercadante para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), não foi motivada por isso. 

O que contou naquela mobilização noturna de deputados para derrubar a lei de 2016, que saneava os caminhos de nomeações políticas para esses cargos é óbvio: o movimento foi para reabrir as porteiras das estatais.  

Mas pode parar agora no Senado, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD) parece que está pensando nisso. Vamos ver. Essa mudança, que não seria necessária para a nomeação de Mercadante, seria, isso sim, essencial para atender o conhecido apetite de nossos representantes para os espaços de poder nessas empresas. 

Aí crescem o centrão e seus assemelhados, mas ao lado do Partido dos Trabalhadores e seus políticos e outros, é só mais uma evidência de que as necessárias alianças e as relações do novo governo no Congresso precisam ter limites. No momento, eles não são visíveis.

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