Vencida a etapa da diplomação do presidente eleito, com discursos de exaltação à democracia e duros contra golpistas e golpismo, configura-se o encerramento do processo eleitoral, seguindo-se o movimento do ritual democrático, já se aproximando o grande momento da posse.
E há uma expectativa de que o discurso de pacificação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que muitos esperavam agora – eu mesmo esperava – ficou para a posse.
No evento da última segunda-feira (12), coube ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Moraes, ir ao ponto, quando se lembrou de que Lula foi eleito por mais de 60 milhões de brasileiros, mas será presidente de mais de 215 milhões.
Depois de uma campanha duríssima, terreno minado por fake news, violências de várias formas e ameaças à democracia, que ainda batem ponto por aí, não há melhor antídoto do que um projeto de união do país para enfrentar problemas cada vez mais graves e desafiadores, onde estão os maiores inimigos a serem combatidos, como a fome, a educação precária e o descaso com a saúde.