Fernando Mitre

Mitre: discurso de pacificação de Lula deve ficar para a posse

Mitre analisa discurso de Lula na diplomação feita pelo TSE que o confirma como presidente eleito apto para o mandato

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Vencida a etapa da diplomação do presidente eleito, com discursos de exaltação à democracia e duros contra golpistas e golpismo, configura-se o encerramento do processo eleitoral, seguindo-se o movimento do ritual democrático, já se aproximando o grande momento da posse.

E há uma expectativa de que o discurso de pacificação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que muitos esperavam agora – eu mesmo esperava – ficou para a posse.

No evento da última segunda-feira (12), coube ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Moraes, ir ao ponto, quando se lembrou de que Lula foi eleito por mais de 60 milhões de brasileiros, mas será presidente de mais de 215 milhões.

Depois de uma campanha duríssima, terreno minado por fake news, violências de várias formas e ameaças à democracia, que ainda batem ponto por aí, não há melhor antídoto do que um projeto de união do país para enfrentar problemas cada vez mais graves e desafiadores, onde estão os maiores inimigos a serem combatidos, como a fome, a educação precária e o descaso com a saúde. 

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