Canal Livre: embaixador diz que invasão da Ucrânia ocorreu para defender russos

Alexey Labetskiy é o entrevistado do #CanalLivre que vai ao ar neste domingo (12); representante da Rússia falou da comunidade russófona na nação ucraniana

Da redação

Canal Livre: embaixador diz que invasão da Ucrânia ocorreu para defender russos
Reprodução/Canal Livre

O embaixador da Rússia no Brasil Alexey Labetskiy falou da comunidade russófona que sofre com os efeitos da guerra com a Ucrânia. O representante russo é o entrevistado desta semana no ‘Canal Livre’, que vai ao ar no domingo (12) na Band, à meia-noite, BandNews TV às 20h e no YouTube, também às 20h. 

Segundo o embaixador, a comunidade russófona sofre há oito anos por conflitos em Donetsk e Luhansk. “Durante os últimos oito anos mais de 12 mil pessoas perderam a vida por causa da guerra de área. Eles sobrevivem a quase um genocídio, porque foram proibidos de falar russo, de demonstrar a nacionalidade, foram atacados na linha de combate que existia em Donetsk e Luhansk”, afirma o embaixador. 

Para ele, a comunidade internacional esqueceu da resistência da comunidade russófona na região. “Milhares de pessoas que vivem nessas áreas sofreram muito e para defendê-los, empreendemos a operação especial”, pontua. 

Durante o ‘Canal Livre’, Alexey Labetskiy citou a migração de ucranianos que começou após a guerra. Segundo ele, a Rússia foi a nação que mais recebeu pessoas oriundas da Ucrânia. "Esquecem de dizer que a maior diáspora que fugiu da Ucrânia não foi para a Polônia, nem para a Alemanha, nem para a França, fugiu para a Rússia. Foram quase três milhões, pouco mais do que a Europa Ocidental", indica. 

Apesar da Rússia ser o país que mais recebeu ucranianos após a guerra, autoridades da Ucrânia afirmam que tropas russas forçaram moradores das regiões de Donetsk e Luhansk a migrarem para a Rússia. A Anistia Internacional reportou em setembro de 2022 que o método de ‘filtração’ de civis ucranianos para a Rússia é uma “violação chocante dos direitos humanos internacionais e do direito humanitário”. 

“Nossa pesquisa mostra que muitos ucranianos deslocados acabam dentro da Rússia ou de territórios ocupados pela Rússia involuntariamente, mesmo que não sejam fisicamente forçados a se mudar”, afirma a Anistia Internacional. 

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