O embaixador da Rússia no Brasil Alexey Labetskiy fez elogios à parceria entre a nação russa e o Brasil. O representante russo é o entrevistado desta semana no ‘Canal Livre’, que vai ao ar no domingo (12) na Band, à meia-noite, BandNews TV às 20h e no YouTube, também às 20h.
Na entrevista, Alexey citou que há forte interesse da Rússia em aumentar a cooperação entre os países e fortalecer a parceria estratégica com o Brasil. “Essa parceria abrange todo o círculo bilateral mas também de certa maneira se reflete na cooperação na área internacional, na ONU, onde o Brasil é um membro não-permanente no Conselho de Segurança, seja no BRICS e esta cooperação tem muita importância para nós”, pontua.
Durante o ‘Canal Livre’, ele pontuou que a importância é “visível e palpável”. Tanto, que Alexey cita o comércio bilateral na área do agro e os resultados positivos. “Ele está crescendo em números absolutos e durante o ano passado nos aproximamos ao número de US$ 10 bilhões, que é muito. Este comércio se baseia em adubos e fertilizantes ao Brasil e na compra agroindustrial brasileira, que não existe na Rússia”, analisa.
Além do agronegócio, o embaixador pontuou que há perspectivas positivas em outros setores. “No domínio energético, em todos os tipos. Temos grandes experiências na extração de petróleo e gás, nas construções de usinas termoelétricas, grandes experiências no domínio nuclear, que o Brasil tem um projeto do tipo e temos grandes experiências no fornecimento de produtos radioativos para a medicina, que é um grande mercado brasileiro, já que o Brasil é um dos líderes no desenvolvimento da saúde pública e temos grandes perspectivas no domínio cultural e desportivo”, lista.
No setor cultural e desportivo, o embaixador citou a Escola do Teatro Bolshoi e o futebol brasileiro. “No cultural temos o projeto da Escola do Teatro Bolshoi, centro do balé clássico russo em Santa Catarina, com mais de 20 anos de experiência e se tornou um centro de ensino para a criançada, de nível mundial onde trabalham os profissionais, criadores do Brasil-Rússia, que preparam dançarinos e produzem coisas próprias”, afirma e completa:
"Outra coisa é a cooperação mútua no futebol, aqui não temos como alcançar o nível do Brasil, mas temos os jogadores brasileiros, trocamos experiências com os maiores clubes, que é muito interessante".