“Parou na minha frente e me deu um tiro”, diz aluna baleada em escola de SP

Após alta, adolescente baleada por colega de sala contou ao Brasil Urgente os momentos de terror dentro de sala de aula alvo de atirador

Da redação

Adolescente dispara contra alunos em escola de São Paulo
Reprodução/TV Band

Uma das adolescentes baleadas durante ataque na Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, contou os momentos de terror na sala de aula ao Brasil Urgente. Nas redes sociais, disse que nasceu de novo. Menina de 15 anos já recebeu alta.

Um colega de sala dela foi armado para o colégio e atirou em direção a vários estudantes. Além da menina, atingida na altura da clavícula, o atirador baleou uma segunda aluna, da mesma sala, Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, que não resistiu ao disparo na cabeça. 

Após a alta hospital, a jovem contou, por meio de áudios, como foram os momentos de terror. Ela estava dentro da sala de aula, quando o atirador entrou no local e começou a disparar.

“A gente escutou um estrondo. E começaram a falar: ‘É tiro’. Aí minha colega falou: ‘Alguém fecha a porta’, e eu levantei. Nisso, eu fui para fechar a porta, e acho que ele já estava escondido. Ele parou na minha frente e me deu um tiro”, relembrou a vítima.

Mesmo baleada, a estudante conseguiu correr com outros colegas e sair da escola. Alguns pularam o muro para saírem mais rápido da instituição. A adolescente baleada foi caminhando até a casa em que mora, perto da escola, onde pediu para que os pais a levassem ao hospital. A mãe dela também conversou com a reportagem do Brasil Urgente.

“Desci descalça, correndo. Abri o portão, e ela já estava sangrando no ombro. Havia vários amigos com ela. Entrou todo mundo em casa”, relatou a mãe da menina.

Outro aluno da escola ficou ferido enquanto tentava fugir da ação. Ele machucou a mão ao quebrar o vidro de uma janela. O atirador foi apreendido por policiais militares que chegaram à escola cerca de três minutos após o início da ação.

O atirador entregou a arma para uma coordenadora do colégio. O jovem foi levado para o 70º Distrito Policial (70º DP), responsável pelo caso. A arma usada foi um revólver 38, do pai do garoto, e era legal. O armamento também foi apreendido. A Polícia Civil investiga se o menino teve apoio de outras pessoas para realizar o ataque.

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