Investigação aponta que mandantes de chacina em Goiás estão mortos

Segundo os investigadores, o número de mortes pode chegar a 10

Por Túlio Amâncio

Um caso bárbaro, que parecia elucidado, ganhou novos contornos nesta quarta-feira (18). Segundo o delegado que investiga o caso, Marcos Antônio e Thiago Gabriel, pai e filho, supostos mandantes da chacina em família, também poderiam estar mortos. O que pode mudar os rumos da investigação.

Segundo os investigadores, o número de mortes pode chegar a 10. O que começou a ser investigado como o desparecimento da cabeleireira Elizamar, de 39 anos, e dos três filhos pequenos, no dia 12.

No dia seguinte do desaparecimento de Elizamar e das crianças, duas gêmeas de 6 anos e uma de 7, o carro dela foi encontrado carbonizado com os corpos dentro próximo a Cristalina, cidade de Goiás

A cabeleireira e as crianças moravam em Santa Maria, região administrativa do Distrito Federal. De Santa Maria a Cristalina, são mais de 100 quilômetros de distância. Quem teria interesse nessa tragédia familiar? Foi nessa linha que a investigação começou a atuar.

Depois disso, a polícia foi procurada pela família de Marcos Antônio e Thiago, que era marido da Elizamar e pai de uma das crianças encontrada morta. A mãe dele, Renata, e a irmã, Gabriela, também desapareceram. Os corpos que podem ser das duas mulheres foram encontrados em outro carro incendiado na cidade de Unái, em Minas Gerais. Os restos mortais foram encaminhados pra exame de DNA no Instituto Médico Legal (IML).

Com seis corpos encontrados, a polícia conseguiu prender dois suspeitos do crime: um deles, Horácio Barbosa. 

Segundo o delegado responsável pelo caso, confessou o crime. Horacio afirmou que foi contratado pelo sogro da cabeleireira. A dupla receberia R$ 100 mil pelos assassinatos.

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