Brasileiras vítimas de troca de malas pretendem processar governo da Alemanha

Kátyna Baía e Jeanne Paollini contaram em entrevista ao Brasil Urgente que policiais alemães cometeram excessos e chegaram a agredir o casal

Da redação

Kátyna Baía e Jeanne Paollini, as brasileiras vítimas do esquema de troca de malas que ficaram presas por quase 40 dias na Alemanha, afirmaram que pretendem processar a polícia e o governo alemão. Em entrevista ao Brasil Urgente, o casal citou que a defesa das duas procura responsabilizar os órgãos alemães na Justiça. 

“Aqui no Brasil nossos advogados estão acionando os responsáveis, na Alemanha o que posso garantir é que iremos processar o governo e a polícia alemã. Vários direitos foram negligenciados, como medicamentos, direitos básicos negligenciados nos 38 dias”, afirma Kátyna Baía. 

O casal de Goiás citou que foi tratado com truculência e que agentes cometeram excessos na prisão das duas. “Do início até o fim fomos tratadas como traficantes internacionais, né. É impressionante, por mais que demonstramos provas de que as malas não eram nossas, a polícia agiu com excesso de força, torceram o punho da Jeanne, me empurraram, algemaram a gente”, conta Kátyna.

Kátyna contou que Jeanne percorreu parte do aeroporto de Franktfurt algemada e mesmo algemadas, houve o excesso de força por parte das agentes. “A partir do momento que demonstramos provas de que as malas não eram nossas, não deram atenção, eles quiseram acreditar que prenderam traficantes”, diz Kátyna.

Jeanne cita que houveram excessos por parte da polícia e que direitos foram negligenciados. “Eles nunca acreditaram, mesmo a gente mostrando provas, eles nunca acreditaram na nossa inocência e fomos tratadas o tempo inteiro como criminosas. A gente ficava mais de 16 horas trancadas”, relembra.

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