Copa do Mundo

Jogo contra Brasil inspira atacante da Suíça para decisão diante de Portugal

Embolo acredita que suíços se defenderam bem contra o Brasil, mas precisam ser mais ofensivos

Da redação

Embolo acredita que suíços se defenderam bem ante Brasil, mas precisam ser mais ofensivos
Amanda Perobelli/Reuters

A Suíça enfrenta Portugal nesta terça-feira (6), de olho em uma vaga nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022. E para passar pelo duelo das oitavas, o atacante Breel Embolo mira como exemplo o duelo contra o Brasil pela fase de grupos.

Em 28 de novembro, Brasil e Suíça se enfrentaram pela segunda rodada do Grupo G, em jogo que terminou com vitória brasileira por 1 a 0. Os comandados de Tite tiveram dificuldades para oferecer perigo ao longo do primeiro tempo, e só chegaram ao gol na etapa final após um forte chute de Casemiro, que ainda desviou em Manuel Akanji antes de entrar.

Para Embolo, a estratégia diante de Portugal não deve ser diferente. “Conseguimos quase tudo contra o Brasil, embora poderíamos ter sido um pouco mais ofensivos”, afirmou o camisa 7 nesta segunda-feira (5) em entrevista coletiva.

Ainda de acordo com o atacante, a Suíça precisará atual de forma “combativa e solidária” para passar pal seleção portuguesa, que deverá contar com uma forte defesa.

“Teremos pela frente defensores de nível internacional. Terei que me movimentar de maneira diferente e simplesmente encontrar espaços de forma consistente”, elogiou.

Pela frente, Embolo ainda deve enfrentar um dos jogadores mais experientes da Copa do Mundo: Pepe. Prestes a completar 40 anos, o zagueiro português ficou fora da estreia lusitana no Mundial (vitória por 3 a 2 sobre Gana), mas assumiu a titularidade nos dois jogos seguintes (vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai e derrota por 2 a 1 para a Coreia do Sul).

Segundo Embolo, o camisa 3 merece atenção especial. “Pepe é como um vinho bem envelhecido. É sempre difícil, mas é sempre bom jogar contra jogadores como ele”, elogiou.

A Copa de 2022 é a terceira consecutiva na qual a Suíça se classifica às oitavas de final. Caso passe por Portugal, o time chega às quartas e tem a chance de melhor os melhores desempenhos na história do torneio – entre 1934 e 1954, ficou sempre entre as oito melhores.

“É bom quando conseguimos (chegar às oitavas) porque é sempre um caminho difícil para nos qualificarmos”, disse Embolo. “Mas não podemos nos contentar com disso, queremos sempre ir um passo além.”

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