Inédito na Copa, hexa foi conquistado por apenas dois pilotos na F1; relembre

Enquanto Hamilton teve vida mais fácil, Schumacher venceu título por apenas dois pontos de vantagem

Da redação

Hamilton e Schumacher na conquista do hexa
F1

A conquista do hexacampeonato na Copa do Mundo ainda é inédita. E mesmo no campeonato da Fórmula 1, disputado anualmente, em vez dos quatro anos que separam as edições do Mundial de futebol, o sexto título é raro. Tanto que apenas dois pilotos, Lewis Hamilton e Michael Schumacher, conseguiram realizar o feito - e foram além, conquistando também o hepta.

Apesar de a sexta taça de ambos os pilotos ter sido garantida em um cenário de dominância de Mercedes e Ferrari, são dois cenários bem diferentes.

Enquanto o hexa de Hamilton foi um dos títulos em que o britânico mais sobrou na era em que equipe alemã dava as cartas, o sexto campeonato de Schumi foi sua temporada mais acirrada durante o tempo em que a Ferrari mandava na F1.

Relembre abaixo:

Hamilton teve vida mais fácil na conquista do hexa

O sexto título do piloto britânico foi conquistado em 2019, auge da dominância da Mercedes. Enquanto a Red Bull - que nessa temporada estava melhor que a Ferrari - ainda não tinha um carro e um segundo piloto bons o bastante para ajudar Verstappen na tentativa de bater Lewis, Valtteri Bottas não oferecia muita resistência na disputa interna na Mercedes. 

E foram esses elementos, somados ao talento e à fase incrível de Hamilton, que transformaram a conquista do hexa num dos títulos “mais “tranquilos” do heptacampeão - só não foi mais confortável que 2018. 

Naquele ano de 2019, Hamilton foi campeão no GP dos EUA, faltando duas corridas para o fim da temporada, e impôs uma esmagadora vantagem de 87 pontos para o segundo colocado, o companheiro Bottas. 

Schumacher viveu temporada mais acirrada em era de dominância

Assim como Hamilton, Schumacher chegava em 2003 após um pentacampeonato conquistado com tranquilidade no ano anterior - curiosamente, o penta do alemão veio no mesmo ano do quinto título do Brasil, conquistado sobre, isso mesmo, a Alemanha. Inclusive, a temporada de 2002 detém a até hoje a marca de “título da F1 faturado com maior antecedência”, com seis corridas para o fim da temporada. 

E foi justamente por essa “facilidade” que a FIA e F1 aprovaram diversas mudanças para evitar que o cenário se repetisse em 2003. Entre essas mudanças estão o formato de classificação (com apenas uma volta lançada e o combustível da corrida), o sistema de parque fechado e o sistema de pontuação, que dava menor margem entre primeiro e segundo colocados. Isso acabou chacoalhando o campeonato. 

Contudo, apesar de não ter a dominância de outros anos, na parte final da temporada, Schumacher venceu duas das últimas três corridas para conquistar o sexto título por uma vantagem de apenas dois pontos para o segundo colocado, o finlandês Kimi Raikkonen, que nessa época era piloto da McLaren. 

A briga pelo hexa

Na Copa do Mundo masculina, o Brasil é quem está mais perto do hexacampeonato: com cinco títulos, deixou mais uma vez escapar a chance na Copa de 2022, e tenta novamente a sorte em 2026.

As principais concorrentes são Itália e Alemanha, cada uma com quatro títulos mundiais. A Argentina, que faturou a taça em 2022, tem três títulos e poderia alcançar um hexacampeonato em 2023. França e Uruguai têm dois títulos cada.

Na Fórmula 1, o argentino Juan Manuel Fangio passou perto, com cinco títulos. Alain Prost e Sebastian Vettel se aposentaram com quatro títulos cada.

Dois pilotos em atividade, além de Hamilton, dois nomes poderiam alcançar um hexa a médio prazo: Fernando Alonso e Max Verstappen, ambos bicampeões. Contra o espanhol, joga a idade - teria que vencer os próximos quatro títulos e se aposentar aos 45 anos.

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