Em 1950 ocorreu a Copa do Mundo no Brasil, evento que mudaria para sempre a história da Seleção Brasileira e do futebol croata. A nossa seleção sofreu uma dolorosa derrota para o Uruguai na final, porém, a maneira de torcer dos brasileiros, influenciou na criação do grupo de torcedores na Europa: A Torcida Split, do Hajduk Split, da Croácia.
Vjenceslav Žuvela, Ante Doric, Ante Ivaniševic, Šime Perkovic, Pocrnjic, Ticic e Vlado Mikulic eram jovens estudantes e marinheiros croatas que, em férias, viajaram para o Brasil com o intuito de assistir a maior competição de futebol do planeta. O que esses jovens não imaginavam é que estavam prestes a mudar a história do jeito de torcer europeu e, principalmente, croata.
Impressionados com a forma animar de torcer do brasileiro e sua festa nas arquibancadas, os croatas levaram a ideia de torcer a Split, que fica a 9540 km do Rio de Janeiro, local da final. Com o Grupo denominado “Torcida Split”, o Hajduk conquistou o campeonato nacional da Iugoslávia.
Hajduk além de ser considerado um herói pela mitologia da Dalmácia, a palavra Hajduk representa saqueadores que roubavam os impérios otomanos e austro-húngaros, considerados heróis pelo povo croata.
Na época em que fazia parte do estado fantoche croata, se recusou a jogar pelo país, isso rendeu um convite do líder da Iugoslávia, Tito, para representar a nacionalidade croata na capital Belgrado, que o clube também recusou.
O Hajduk Split foi criado em meio a impérios visando representar a unidade dos povos croatas. Seu escudo sempre possuiu a Trobojnica, famosa bandeira quadriculada, presente nos uniformes da Seleção do país. Entenda sobre a bandeira xadrez.