Copa do Mundo Feminina

Sissi cita Luciano do Valle e diz que futebol feminino tem referências pré-Marta

Ex-jogadora e lenda do futebol feminino participou de live no Esporte na Band; veja o que ela disse

Da redação

Convidada da live “Gol a Gol”, do Esporte na Band, a ex-jogadora Sissi exaltou Luciano do Valle e citou o narrador como um dos primeiros incentivadores da modalidade no Brasil.

Sissi, que para muitos é a maior craque do país antes do surgimento de Marta, é uma lenda e fez parte do grupo de pioneiras da modalidade. Na live da Band, ela disse que há, sim, referências no futebol feminino brasileiro.

Falar do Luciano [do Valle]... foi uma pessoa que acreditou muito no futebol feminino. Imagina você ter um jogo narrado por um dos melhores? Senão o maior, o melhor. Sou muito grata, tive essa felicidade. Realmente é uma pessoa que eu tenho um carinho muito grande, apesar de não estar mais com a gente. Foi um cara que acreditou muito. Então, quando as pessoas falam hoje que 'naquela época não tinha referências', eu penso: 'Como é que pode?'. Os jogos foram transmitidos antes, a Band transmitiu, o Luciano narrou os jogos também. Cria uma situação que não foi necessária, não era o momento para falar algo desse tamanho. Porque, sim, a gente teve uma pessoa, ele acreditou. A gente tem muito que agradecer a ele, sempre vou ter esse carinho. Tenho que dizer obrigada, ele foi a primeira pessoa [a acreditar no futebol feminino] - Sissi.

A fala de Sissi pode ser uma resposta ao comentário feito por Marta na véspera de Brasil 0 x 0 Jamaica, pela Copa do Mundo Feminina 2023 – a Seleção Brasileira ficou na terceira colocação do Grupo F e foi eliminada após empatar com as jamaicanas.

A Rainha do Futebol disse que não tinha referências na modalidade e se emocionou com a cobertura dada para o Mundial feminino deste ano.

“Não gosto de falar muito. Temos noção de tudo que estamos construindo na carreira. Não costumo focar em mim. Costumo focar no todo. No que estamos fazendo, evoluindo. Quando comecei a jogar não tinha um ídolo no feminino, vocês não mostravam os jogos. Como ia ver, entender que poderia virar referência? Hoje saímos na rua, os pais falam que as filhas querem ser iguais a nós. Temos as nossas referências. Não teria acontecido se a gente tivesse parado nos primeiros obstáculos. É uma persistência contínua”, disse Marta.

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