Você já deve ter ouvido falar em K-pop, o estilo musical das bandas de adolescentes meninos e meninas que fazem sucesso pelo mundo. BTS, Blackpink, Exo e Twice são alguns dos grupos do pop sul-coreano que fazem legiões de fãs acamparem por semanas nas portas dos estádios onde vão tocar. Eles seguem o sucesso do cantor Psy e seu famoso “Gangman Style”.

Na produção cinematográfica, o sucesso do filme Parasita, vencedor do Oscar em 2020, e da série Round 6, mostraram que a Coreia do Sul tem talento e competência para mostrar sua realidade ao mundo. A seleção de futebol quer seguir este mesmo caminho.

Nesta segunda-feira (5), o Brasil vai enfrentar a Coreia do Sul pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo disputada no Catar. O jogo começa às 16h. Quem perder, estará eliminado.

A Coreia do Sul já foi quarto lugar em uma Copa do Mundo. Aconteceu no Mundial de 2002, que ajudou a organizar junto com o Japão. Com um time rápido comandado pelo atacante Ahn Jung-hwan e uma certa ajuda da arbitragem, a Coreia do Sul passou por Portugal, Espanha e Itália até ser derrotada pela Alemanha na semifinal. Terminou em quarto lugar.

O time atual é muito rápido e solidário. O craque é o Heung-Min Son, ídolo da torcida e dos jogadores. Atacante do Totteenham, Son chegou a servir o Exécito da Coreia do Sul por três semanas em 2020, cumprindo o alistamento militar obrigatório. Isso não interrompeu sua carreira como jogador. poderia ter a carreira de jogador interrompida depois da Copa de 2018 por conta do alistamento militar, mas venceu a Taça da Ásia e foi dispensado.

Em novembro, Son sofreu uma lesão no rosto ao se chocar com um adversário durante uma partida do Tottenham. Ele sofreu fratura em quatro ossos próximos ao olho e precisou usar uma máscara de proteção feita com um material emborrachado ´para poder jogar a Copa do Mundo. Mais um acessório na sua trajetória de herói.

Pelo retrospecto, o Brasil não teria com o que se preocupar. Dos sete jogos que já fez contra a Coreia do Sul, a Seleção Brasileira ganhou seis e perdeu um. A derrota foi em um amistoso realizado há muito tempo, em 1999. A última vitória foi em junho, uma goleada por 5 a 1. Mas a campanha dos sul-coreanos no Catar e a derrota do Brasil para Camarões acendeu o alerta. Nenhum gigante está tranquilo nesta Copa inusitada.