Ceni fala sobre Gabigol, ser campeão no Morumbi e bastidores do título com o Flamengo

Técnico deu entrevista à Glenda Kozlowski no Show do Esporte

Da Redação, com Band TV

O técnico Rogério Ceni falou em entrevista exclusiva à jornalista Glenda Kozlowski, no Show do Esporte, neste domingo (14), na Band, sobre o trabalho no Flamengo, coroado com o título Brasileiro de 2020 em pleno Morumbi, onde construiu sua carreira como ídolo do São Paulo.  

Ceni começou falando sobre o palco de seu primeiro título como técnico. “Os deuses do futebol preparam coisas especiais para a gente. Como foi esse confronto entre dois times que são enormes, como o Flamengo e o São Paulo, onde eu trabalhei por 25 anos. Mas o Beira-Rio deu mais sorte para agente naquele dia que o Morumbi”, brincou o técnico rubro-negro.

Ceni destacou a vitória sobre o Internacional como um dos mais importantes da temporada, quando o time assumiu a liderança pela primeira vez após 36 rodadas.

Mesmo assim, para o técnico o grande momento veio após a derrota para o Ceará. “Aquele foi um momento que tivemos que arriscar tudo, contra o Goiás foi onde fizemos as mudanças mais drásticas”, explicou Rogério

Polêmicas com Gabigol

Ao longo do campeonato, a relação com o artilheiro do time foi conturbada, com muitas reclamações por parte do jogador por ser substituído.  

“Gabigol é um bom menino. Alegre, divertido. A gente pega, bate, mas é um cara dedicado, chega cedo aqui. Técnico e jogador vão sempre tentar chegar ao ponto mais alto”, afirmou Ceni, que completou: “Tudo que acontece no campo, deve permanecer no campo. Às vezes algum detalhe desagrada, mas tem muita coisa boa que as pessoas não veem”.

Arão zagueiro

Sobre a continuidade de Arão na zaga, Ceni preferiu não cravar nada. “Acho que foi muito bem, dá uma qualidade na saída de jogo maior e quero ter essa conversa com ele para saber como ele se sente nessa função. Depende da vontade de ele se sentir confortável”.

Críticas da torcida

Criticado por substituições “erradas” pelo olhar da torcida, Ceni preferiu tirar sarro: “O técnico é burro por natureza”. Mas entende a cobrança: “Quando se trabalha em um time de massa você tem mais opiniões. Temos jogadores de altíssimo nível”.

“Sei o peso da torcida do Flamengo. Para a população mais carente, a grande vitória muitas vezes é a vitória do Flamengo. É o título. A cidade respira muito o vermelho e o preto. Dá para ter uma noção”, afirmou Rogério.

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