“Tentaram [Gabigol e MC Gui] se esconder com panos na cabeça e ficaram atrás de moças e cadeiras no camarote de luxo. Eles estavam de máscara, ao menos na hora da abordagem da polícia, mas queriam passar batido”, disse delgado Nico sobre a operação contra aglomeração que fechou um cassino clandestino em São Paulo na madrugada deste domingo (14).
O delegado Nico, que investiga o caso envolvendo o jogador do Flamengo, conversou ao vivo com Milton Neves e Guilherme Cimatti no Domingo Esportivo Bandeirantes. O atacante e o músico foram flagrados no estabelecimento da zona sul de São Paulo.
Nico revelou também, inclusive, que Gabigol foi “arrogante” com os policiais. “Ele falava com os policias com um ar de superioridade. Chegou a dizer para o delegado que trabalha comigo que nós que causamos o tumulto. Ele trata o pessoal com um pouco de arrogância. Ele pode ser o Gabigol ou quem for. Ele foi conduzido”, afirmou.
Nico falou sobre o trabalho para conter as festas durante a pandemia: “Há uma força tarefa muito grande. Combatemos nesses últimos cinco dias. Fechamos várias festas. Festas com 1400 pessoas. Aglomerados, sem distanciamento. Eu estou aparecendo e acabando com as festas. Ontem teve uma festa para 300 pessoas em um cassino e, infelizmente, uma pessoa que eu admiro estava lá”, disse, se referindo ao atacante flamenguista.
O delegado Nico também contou como faz para descobrir as festas ilegais: “Para entrar nessas festas (clandestinas) o sujeito tem que fazer uma verdadeira gincana. Não tem convite liberado e o acesso é muito difícil”.