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Stock Car apresenta carro que será usado a partir da temporada 2025

Evento exibiu imagens e peças do novo modelo, que será entregue para testes às equipes em 2024

Por Emanuel Colombari

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Stock Car apresenta novo carro para a temporada 2025
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Chassi do novo Stock Car, desenvolvido pela ArcelorMittal Emanuel Colombari/Band
Novo volante da Stock Car, com elementos da F1 e de consoles de video-gamesEmanuel Colombari/Band
Stock Car passará a ter asa traseira móvel em 2025Emanuel Colombari/Band
O banco dos novos carros da Stock CarEmanuel Colombari/Band
Escapamentos do novo Stock Car, a ser usado a partir de 2025Emanuel Colombari/Band
Pedais dos carros que a Stock Car adotará a partir de 2025Emanuel Colombari/Band
Motor Toyota dos carros que a Stock Car terá a partir de 2025Emanuel Colombari/Band
Motor Crevrolet dos carros que a Stock Car terá a partir de 2025Emanuel Colombari/Band
Câmbios que os carros da Stock Car vão utilizar de 2025 em dianteEmanuel Colombari/Band
Novo modelo da Stock Car já passou por mais de 4 mil quilômetros de testesReprodução

Uma “clínica técnica” nesta sexta-feira (4) em Mogi Guaçu (SP) apresentou o novo carro que a Stock Car irá adotar a partir da temporada 2025. O modelo, no entanto, já deve ser entregue às equipes no começo de 2024, para ser testado ao longo do ano.

Segundo Fernando Julianelli, CEO da Vicar, o carro é mais leve, mais rápido e oferece melhor manutenção. A promessa é correr com motores que aqueçam menos, ajudando a manter as temperaturas dentro dos carros menos desgastantes para os pilotos. O projeto já passou por mais de 4 mil quilômetros de testes com o piloto Renan Guerra.

A ideia, segundo o dirigente, era poder lançar um projeto que pudesse ter um ciclo durável na competição, a exemplo do que acontece com os modelos atuais. Por isso, ao invés de atualizar os carros do presente, a Stock optou por um projeto novo.

“Esse carro que a gente tem na Stock Car competindo é um carro que tem um ciclo já de praticamente 12 ou 13 anos. Lógico que ele foi sofrendo várias adaptações, mas esse carro vai ficar com essa tecnologia provavelmente uns dez anos. Você precisa pensar nesse ciclo”, afirmou.

A ideia, segundo Julianelli, é ter um carro “mais conectado”, com câmeras onboard e dados em tempo real – assim, oferecendo um pacote mais atraente tanto para o público quanto para equipes, dirigentes e pilotos. Entre os destaques, o carro ganha uma asa traseira móvel (a exemplo do que acontece nos carros da Fórmula 1), um volante repaginado (com elementos retirados de consoles de vídeo-game) e um chassi desenvolvido pela multinacional ArcelorMittal especialmente para carros de competição.

Além disso, os carros serão alugados às equipes, e não mais vendidos. Segundo Fernando Julianelli, o objetivo é manter a Stock Car mais justa e igualitária, contribuindo para a sustentabilidade financeira da competição.

“É um equilíbrio entre conseguir montar um carro legal, importante, bacana, seguro, avançado, mas sempre de olho na sustentabilidade do ecossistema”, explicou o dirigente, que quer contar com no máximo quatro montadoras no grid – por enquanto, GM e Toyota têm a permanência assegurada.

Na apresentação feita no autódromo Velocittá, a Stock exibiu o carro todo desmontado à imprensa, antes mesmo que os pilotos pudessem ver a novidade pronta. Em diversas estações, foi possível conhecer peças separadas, como o chassi, os motores, o câmbio, os freios, o volante e a nova asa móvel.

Mesmo com o novo carro, a Stock promete ficar de olho em mais novidades para os próximos anos. “Logico que a gente vai continuar sempre na evolução de produto, pensando no futuro em alguma coisa de (motor) híbrido – não é o caso agora”, exemplificou Julianelli. “Mas a gente precisa sempre pensar a médio e longo prazo.”

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