Fórmula E

Por parceria, equipe de Sette Câmara na Fórmula E pode mudar de nome em 2025

Time corre como ERT em 2024 depois de encerrar parceira com a NIO 333 no fim de 2023

Emanuel Colombari, Gabriela Santos e Pedro Lopes

Entre as equipes da temporada 2023/2024 da Fórmula E, a ERT foi uma das três que não trocou de pilotos após o campeonato de 2022/2023 – um expediente repetido apenas na Penske e na Porsche. Em compensação, a equipe protagonizou uma mudança de impacto após a última temporada: deixou de chamar NIO 333 e assumiu o nome atual.

A identidade é a sexta de uma das equipes que estão desde a primeira temporada na Fórmula E. Antes, já correu como China Racing, Nextev TCR, Nextev NIO, NIO e NIO 333. E no que depender dos planos, a nova identidade pode durar pouco.

“A NIO é uma marca de carro. As proprietárias das equipes (da F-E) ou parceiras são marcas de carros – Porsche, Jaguar, Maserati, McLaren. Além de trazer o dinheiro, financiar as equipes e parceiros que ajudam financiar, eles são parceiros técnicos, eles ajudam no desenvolvimento daquele carro, que é essencial. A NIO só fazia a parte do orçamento - ela ajudava financeiramente, mas não era uma parceira técnica. Isso para nós era ruim, a gente não ia conseguir competir com esses caras nunca. Então, com a NIO, a equipe decidiu ir por caminhos diferentes”, explicou Sérgio Sette Câmara, piloto do time chinês desde a temporada 2022/2023.

“A gente (pretende) fazer um ano como uma marca independente, no caso ERT, e buscar uma marca grande, global, para poder ter uma situação semelhante a essas marcas que eu citei, ter um grande parceiro técnico também”, acrescentou.

ERT quer marca global para atuar como parceira técnica (Imagem: ERT Formula E Team)

O piloto mineiro garante que a mudança de NIO 333 para ERT foi principalmente estética, com pouco impacto na organização da equipe. O pouco que mudou, segundo ele, já aconteceria mesmo com a identidade antiga.

“Foi mais uma mudança de branding. A equipe, as pessoas, teve um pouco e mudança mesmo, mas mudanças que teriam acontecido independente da equipe se chamar NIO ainda ou ERT. Os pilotos são os mesmos, os mecânicos são quase todos os mesmos. O que mudou foi com alguns dos engenheiros, mas não teve nada a ver com a mudança da marca da equipe.”

Ainda como Nextev TCR, a ERT levou Nelsinho Piquet ao título do primeiro campeonato da Fórmula E, na temporada 2014/2025. Desde então, no entanto, nunca mais voltou a vencer corridas.

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