O capacete usado por Sebastian Vettel contra a invasão russa ao território da Ucrânia acabou provocando aborrecimentos ao alemão da Aston Martin. A peça foi exibida durante os testes da pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein.
O motivo foi uma das bandeiras na base do equipamento, representando o Chipre do Norte. A região busca o reconhecimento de sua soberania desde 2014 junto à ONU, mas apenas a Turquia reconhece o território como um Estado independente.
No sábado (12), a Jens Munser Designs, responsável pelo desenho do capacete, publicou um comunicado nas redes sociais para explicar o uso das bandeiras no capacete de Vettel.
“A única mensagem daquelas mais de 250 bandeiras é destacar a união mundial contra a guerra”, diz a fabricante. “Para isso, a JMD usou uma imagem de arquivo comprada de uma plataforma, e pede desculpas por não checar cada uma das bandeiras e sua história política”, acrescentou.
No fim de semana, Vettel disse que a bandeira do Chipre do Norte foi removida do capacete. No entanto, para ele, as críticas mostram que a mensagem exibida no capacete fracassou.
“Eu não chequei todas as bandeiras, mas parece que houve alguma questão. Eu tirei o adesivo fora porque algumas pessoas se chatearam – o que, acho, é um fracasso da mensagem”, lamentou o tetracampeão, de acordo com o site Motorsport.com.
“A mensagem é que, obviamente, o mundo precisa estar unido, e acho que unido para lutar contra a guerra. Crescemos em tempos de paz, e acredito que gostamos muito da paz.”
Apesar das críticas geradas pelo capacete, Vettel defendeu sua posição. “Eu gostaria de não ter que usar esse desenho”, afirmou.