Lawson se despede da F1 no GP do Catar, mas já de olho em vaga no futuro

Neozelandês voltará à Super Fórmula no Japão, com chances de título na última etapa

Da redação

O Grande Prêmio do Catar de 2023 deve encerrar a primeira passagem de Liam Lawson pelo grid da Fórmula 1.

Escalado pela AlphaTauri para substituir Daniel Ricciardo, que sofreu uma fratura na mão em decorrência de um acidente sofrido nos treinos livres do GP da Holanda, o neozelandês se despedirá da vaga neste final de semana. A partir do GP dos Estados Unidos, entre 20 e 22 de outubro, o australiano reassumirá o posto.

Daí em diante, o foco de Lawson volta a ser a Super Fórmula, categoria japonesa de monopostos que disputa ao longo de 2023. Piloto da equipe Mugen na disputa, o neozelandês é vice-líder do campeonato - 86 pontos, contra 94 de Ritomo Miyata, da equipe TOM’S.

Curiosamente, Lawson não perdeu nenhuma etapa da Super Fórmula desde a chegada à F1. A última prova aconteceu em Motegi, no dia 20 de agosto – uma semana antes do GP da Holanda. A próxima, uma rodada dupla em Suzuka que encerra a temporada, acontece entre os dias 27 e 29 de outubro.

“No momento, enquanto durar (a passagem pela Fórmula 1), vou me concentrar nisso. Então, quando eu deixar a F1, vou me preparar para a última etapa do campeonato da Super Fórmula em Suzuka, no fim de semana do Grande Prêmio do México. Será muito diferente voltar a ajustar o carro, mas certamente terá sido útil pilotar tantas voltas em Suzuka durante o fim de semana do Grande Prêmio (do Japão)”, afirmou Lawson.

A partir do GP dos EUA, Ricciardo volta a pilotar pela AlphaTauri (Imagem: Getty Images/Red Bull Content Pool)

A prova no Catar vem após o anúncio dos pilotos da AlphaTauri para a temporada 2023 – o time terá Yuki Tsunoda e Daniel Ricciardo como titulares, com Liam Lawson como reserva. O neozelandês não escondeu a decepção, mas segue com planos de voltar ao grid como titular a partir de 2025. Em 2023, ele é o 19º colocado do Mundial de pilotos com dois pontos, graças ao nono lugar no GP de Singapura.

“No Japão, tornou-se pública a notícia de que eu volto para o papel de piloto reserva no ano que vem. Obviamente, meu objetivo é estar na Fórmula 1 em período integral, então isso é decepcionante. Ainda é minha meta, e a questão agora é tentar assegurar que eu posso fazer isso acontecer no futuro. Agora, eu tenho essa oportunidade de continuar tentando mostrar algo, e eu vou tentar ao máximo”, declarou o piloto do carro 40, pronto para o GP do Catar.

“Eu pilotei no circuito do Catar no simulador durante o fim da última semana. É uma pista muito rápida e bastante peculiar, e eu não vi muitas pistas assim, já que há apenas uma curva de baixa velocidade ao longo de toda a volta. O resto é curva de quarta, quinta, sexta, sétima marcha, então acho que será empolgante pilotar. Com apenas uma sessão de treino livre, nós precisaremos saber onde melhorar, porque (a pista) fica mais rápida à noite quando a temperatura cai, e nós precisamos saber como tirar tudo do carro. Estou esperando que seja uma corrida mais difícil do que as que fizemos”, analisou.

Notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.