Atlético-MG vence o Flamengo em disputa de pênaltis 'infinita' e leva Supercopa

Após empate no tempo normal e 24 cobranças, o Galo garantiu o título inédito quer coroa temporada vencedora

Da Redação

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Adriano Machado/Reuters

O Atlético-MG que ganhou quase tudo nos últimos meses faturou mais um troféu para a coleção neste domingo (20), ao bater o Flamengo na decisão da Supercopa do Brasil, na Arena Pantanal. Depois do empate no tempo normal por 2 a 2, o Galo superou o Rubro-Negro na disputa de pênaltis por 8 a 7, ganhou o caneco inédito e ainda evitou o tri do rival.

Nos 90 minutos, Nacho e Hulk marcaram para o Atlético, e Gabigol e Bruno Henrique fizeram os gols do Flamengo.

Na disputa de pênaltis, mantendo o equilíbrio da bola rolando, os dois times se revezaram em erros e acertos. Resultado: foram necessárias 24 cobranças para a definição do campeão, que saiu após Vitinho, do Fla, ter seu pênalti defendido por Everson.

Com isso, o Galo confirma o domínio no cenário nacional, após as conquistas da Copa do Brasil e do Brasileirão. Aliás, o Flamengo disputou a Supercopa na condição de vice-campeão brasileiro.

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Jogo igual

Em jogo marcado pelo equilíbrio, o Galo soube aproveitar uma das poucas chances que teve no primeiro tempo. E foi com uma “ajuda” do adversário.

Após tabela de Allan e Jair, a bola chegou limpa para Guilherme Arana. O lateral chutou de longe, e o goleiro Hugo defendeu, mas a sobra foi para o meio da área. Nacho Fernández aproveitou o rebote dado pelo arqueiro rubro-negro e completou para as redes, colocando o Atlético-MG na frente aos 41 minutos.

O Galo levou a vantagem para o vestiário, mas não suportou a pressão do Fla por muito tempo na volta do intervalo.

Depois de desperdiçar uma boa oportunidade com Bruno Henrique, em chute fraco do atacante, o empate saiu na sequência, aos 10 minutos da etapa final.

Arrascaeta recebeu na esquerda, na linha de funda, e acertou um cruzamento certeiro na cabeça de Bruno Henrique. O goleiro Everson ainda fez uma grande defesa para evitar o gol, mas o empate saiu no rebote, com Gabigol.

O Atlético-MG partiu para cima e acabou dando espaços para o Flamengo explorar os contra-ataques. E assim saiu a virada.

Aos 18 minutos, Lázaro, que havia acabado de entrar no jogo, avançou com a bola e tocou para Bruno Henrique. Godín se enrolou e não conseguiu interceptar o passe, e o atacante rubro-negro tocou por cima de Everson para colocar o Flamengo na frente em Cuiabá.

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O técnico do Galo, Turco Mohamed, fez duas mexidas: sacou Keno e Savarino para as entradas de Vargas e Ademir. E foi deles que saiu o gol de empate.

Aos 29 minutos, Ademir cruzou para Vargas, que tocou para Hulk fuzilar contra a meta rubro-negro e empatar, sem chances para Hugo.

A partir daí, a luta ficou ainda mais franca, com boas chances para os dois lados, parando nos goleiros e na falta de pontaria dos finalizadores. Primeiro Jair, pelo Atlético, depois Lázaro, pelo Fla, estiveram perto do gol do título na reta final, mas o empate persistiu até o apito final. E a decisão foi para os pênaltis.

24 pênaltis, 15 acertos

Em disputa que parecia não ter fim, foram necessárias 24 batidas para o Brasil conhecer o novo campeão da Supercopa. Os 11 de cada lado cobraram, e os batedores começaram a repetir. 

Na primeira série, Hulk converteu o dele novamente, mas Vitinho, que havia convertido na “ida”, parou em Everson na repetição, para a festa atleticana. E o hino do Atlético tocou mais uma vez.

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