Marcado pelo 7 a 1, Júlio César abriu o seu coração sobre a partida e diz que não mudaria o que aconteceu naquela partida. A derrota para Alemanha, na semifinal, culminou na eliminação da Seleção Brasileira no ano em que a Copa do Mundo foi sediada no Brasil.
Em entrevista ao Band Esporte Clube, o ex-goleiro relembrou também a sua fase de ouro no futebol, pela Inter de Milão ele foi eleito o melhor goleiro do mundo.
“Eu não via nenhum goleiro na minha frente, sendo muito sincero, eu via todos os goleiros pelo retrovisor. Então, era uma coisa incrível quando eu chegava e ia pra dentro do campo. Me sentia um goleiro de capa vermelha, tinha partida que eu sabia que não iria tomar gol", disse.
Apesar da derrota, Júlio Cesar destacou sobre a emoção de representar a Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo.
“Eu não vou dizer desprazer, mas quem teve o prazer de disputar aquela partida porque eu faria tudo de novo. A gente não consegue encontrar explicação para o que aconteceu e acho que nem o torcedor. Em termos de Copa do Mundo ficou essa ferida”, disse.
Júlio César destacou que disputar uma Copa do Mundo é o ápice de um atleta, independentemente de qual for a Seleção.
“É o máximo que atleta de futebol pode alcançar, obviamente ganhando o título, mas vestir a camisa da Seleção Brasileira, representar o seu país em uma Copa do Mundo é que todo atleta sonha. Independentemente do país que você esteja representado”, afirmou.
2022, ANO DO HEXA?
A Seleção de Tite está rumo ao hexa novamente, e Júlio César comentou sobre as opções de goleiros que o treinador tem. Para ele, a Seleção está bem servida com Weverton, Éderson e Alisson e afirmou que “pode escolher com os olhos fechados”.