Rafael Gomes levou para casa o troféu MasterChef Profissionais de 2018. Quatro anos depois, o chef revela ao Band.com.br que usou uma parte do prêmio de R$ 200 mil que ganhou no programa para investir em um restaurante de poke com um amigo, mas o negócio de comida havaiana não foi para frente.
A experiência ruim, entretanto, foi superada com a abertura de novos estabelecimentos.
“Com uma parte do dinheiro eu comprei um terreno na região serrana do Rio, onde no futuro será a minha casa. E outra parte eu abri um restaurante de poke que não deu muito certo. Eu era sócio investidor. A gente fechou e eu recomecei”, afirma.
Após o talent show da Band, o chef fluminense, que morava na França, se mudou definitivamente para o Brasil no início da pandemia. Ele ainda tem o Itacoa de Paris e abriu uma nova unidade do restaurante no Rio de Janeiro, no Leblon, na zona sul da cidade. Empreendedor, Rafael também diversificou nos negócios.
Ele abriu uma rede de fastfood chamada Porquinho e em breve prevê a inauguração do Tiara, também no Rio de Janeiro.
O MasterChef me deu uma alavanca, mas eu já tinha uma carreira conceituada. [O programa] Ajudou a dar mais notoriedade.
Por que entrou no MasterChef Profissionais
Rafael Gomes já era conceituado no mundo da gastronomia. Havia trabalhado em restaurantes renomados na Europa e Estados Unidos, além de ter o próprio estabelecimento na França.
Para competir MasterChef, ele teria que voltar para o Brasil e se ausentar, mesmo que temporariamente, de seu negócio recém-inaugurado em Paris. Se sentiu medo? Ele responde: “Todos os dias. Fiz reunião com a minha equipe e confiava plenamente nela. As pessoas me deram todo apoio. Disseram que seguravam a barra. E eles realmente trabalharam”.
O meu único objetivo era completar aquela missão. Bateu saudade e preocupação com o restaurante, mas isso, em nenhum momento, interferiu no meu emocional.
Ele aceitou o convite para o “MasterChef Profissionais” para alcançar, especialmente, os brasileiros com a sua gastronomia. Antes do programa, ele havia recusado participar de outros formatos de culinária lá fora. Para o chef, o retorno com o programa não poderia ter sido mais satisfatório.
“Eu estava morando fora havia 16 anos e pensei, acho que é uma boa oportunidade de mostrar o meu trabalho para os brasileiros. Em Paris tem muitos turistas e eram poucos clientes brasileiros no meu restaurante", lembra.
Depois que fiz o MasterChef, deu tudo certo porque consegui voltar para o Brasil e agora o meu restaurante tem vários brasileiros.